Quando o RPM anunciou sua quarta volta às atividades no início de 2011, embalados pela boa receptividade do programa Por Toda Minha Vida exibido pela Globo em novembro de 2010, parecia que as tretas do passado finalmente tinham ficado para trás, e o grupo finalmente entraria de novo nos eixos.
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A memória que quero preservar na última lágrima na chuva
Recentemente meu grande amigo e mestre Moacir propôs um interessante exercício de reflexão no Facebook, em analogia a clássica cena do monumental Blade Runner-O Caçador de Andróides: “Se você pudesse preservar uma última memória que se perderia como lágrimas na chuva, qual seria?”
Batendo Cabeça Em 3D
Comemorar 30 anos de carreira já é um grande feito, no rock então deve ser comemorado em dobro, e quando se trata de uma banda de heavy metal que rompeu barreiras, que a cada trabalho surpreende e que conseguiu dar um incrível salto entrando não só hall de grandes nomes do metal, como também no panteão dos monstros sagrados do rock n’ roll e da música universal, é pra ter comemoração sem fim.
Fazendo justiça
No fim de março de 2010, em uma das reuniões com J.Júnior para planejar o que viria a ser este blog, uma das ideias que tinha em mente e estava presente nos meus rascunhos para possivelmente colocar em prática, era a de uma coluna chama “Fazendo justiça”, onde discos subestimados da música nacional e internacional seriam analisados; e o disco que abriria ela seria Paulo Ricardo & RPM, de 1993.
Achtung Baby
Fazer a introdução do post de hoje, não foi uma tarefa das mais fáceis, pois quem frequenta este blog e chegou a ler boa parte dos textos que escrevo sobre música, já deve ter percebido que um primo que considero como irmão, teve um papel importantíssimo na minha formação musical. Ainda me lembro bem de quando começamos a trocar ideias e nosso elo de ligação era nosso grande ídolo Michael Jackson, e todas as dúvidas que eu tinha sobre o rei do pop lá estava Jean Jones para tirá-las, e se hoje sou grande fã do astro, devo muito a seu incentivo, que aliás, foi muito além da fronteira do pop, quando comecei a passar as férias em sua casa, nos meus 16 anos, Jean tinha a maior paciência do mundo em não só mostrar grandes nomes do rock nacional e internacional, mas também, das jóias da dance music dos anos 80 e 90, e além de contar a história de cada um deles, comentava comigo a discografia desses artistas de forma minuciosa, e até hoje me apresenta dicas fodásticas de artistas novos, clipes e dvd´s musicais, vivemos filosofando sobre os tempos áureos da MTV Brasil, cinema, cultura pop e manifestações culturais que fazem esse planeta girar.
Eis que numa troca de e-mails, meu grande guru musical me surpreende com uma proposta irrecusável: fazer uma participação especial no blog comentando uma importantíssima obra do U2: Acthung Baby. Nem pensei meia vez em topar a participação e, ao receber seu e-mail com seu texto, me emocionei com seu relato de um fã que tem uma belíssima relação de admiração e amor à música; posso ser suspeitíssimo para falar da qualidade do texto e de seu autor, mas para o leitor que lê esse post, ter uma noção do que a amizade com esse cara representa pra mim, é a mesma coisa que Quincy Jones representou para Michael Jackson!
Sem mais delongas, confira abaixo o parecer de Jean Jones sobre um dos maiores marcos, da maior banda de rock em atividade no mundo:
O Fenômeno Rádio Pirata ao vivo

Lançado em 1986, segundo disco do RPM vendeu mais de 2,2 milhões de cópias em um ano, fazendo com que a banda se torna-se o maior fenômeno da música brasileira.
Uma multidão de pessoas esperando para ver seus ídolos de perto, esquema de segurança reforçado, apresentações constantes na tv, clipes com direito a estréia de gala, álbum de figurinhas, três shows em um só dia, shows lotados em ginásios e estádios de futebol, capas e mais capas de revistas, músicas tocando no rádio sem parar, venda de discos crescendo de uma forma descomunal, documentários tentando explicar a ascensão meteórica de um grupo de rock e fãs que gritam histericamente na porta do hotel sem cessar; parece um enredo de filme dos Beatles, não é mesmo? Parece, mas não é! Os fatos acima servem para dar um panorama, daquele que foi mais do que um mega sucesso do rock nacional; e sim o maior fenômeno da história da música brasileira, o segundo disco do RPM: Rádio Pirata ao vivo.