Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, setembro de 2007. Em um apartamento o DVD do The Doors está no talo, e o lendário Jim Morrison canta fortemente os impactantes versos: “This Is The End, my only friend, the end. Of our elaborate plans, the end. Of everything that stands, the end.” (Este é o fim, meu único amigo, o fim. De nossos planos elaborados, o fim. De tudo que está de pé, o fim.).
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A Disneylândia do Headbanger
Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Cream, The Doors, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Steppenwolf, Cream; encontrar um lugar para comprar um disco destas grandes lendas para um fã tupiniquim apaixonado por rock, numa era bem distante da internet, era a mesma sensação que uma criança de 10 anos tem quando adentra na Disney.
Em 1978, esse sofrimento seria amenizado, com aquela que viria a se tornar a Disneylândia do Headbanger: Woodstock Discos. Inaugurada pelo apaixonado por rock n’ roll e colecionador dedicado Walcir Chalas, a loja começou a funcionar na Rua José Bonifácio, nº 176, loja 16, São Paulo capital.
O retrato de uma turbulência

Filme icônico de 1995 retrata a crise vivida por jovem viciado em drogas com uma realidade impressionante.
No post de hoje, minha intenção não é a de fazer mais uma propaganda de conscientização de prevenção contra o uso de drogas, coisa que nosso governo, ONG’S e programas popularescos de auditório, vivem discutindo e martelando em nossa cabeça, através de reportagens, documentários e anúncios; mesmo sendo contra o uso delas, não vou reforçar isso, até porque o filme que irei retratar aqui consegue cumprir esse papel, de uma forma tão espetacular, que sinceramente, acho que se uma pessoa tem a vontade de experimentar alguma droga e assistir Diário De Um Adolescente e não perder essa vontade, honestamente desisto desse mundo.
Em Busca Do Tesouro Perdido
Em um e-mail recebido em 2007, de meu primo-irmão e guru musical-cinematográfico Jean Jones, ele usou uma afirmação para definir a importância de se entender grandes manifestações artísticas: “Uma das melhores formas de entender a sociedade em que vivemos é explorar suas manifestações artísticas. Essas manifestações expressam o que vai ao coração do povo de um país. É como achar um mapa detalhado do território em que pisamos.” Pegarei essa afirmação de Jean emprestada, para definir a importância que o cinema tem não só em minha vida, mas também para o mundo.
Não é preciso ter mais de 30 anos para ter vivido numa era pré-internet, onde para se saber informações, curiosidades e adquirir conhecimento sobre um determinado assunto, era necessário correr atrás delas, como um pirata faz com um tesouro perdido. E para os cinéfilos, a melhor forma de estar por dentro do que rolava no mundo da sétima arte, sem sombra de dúvidas, era a saudosa revista SET.