A Maior Experiência Sensorial Da Terra

 

Em sua atual turnê, a US+Them Tour, Roger Waters, lendário co-fundador ex-baixista/vocal e principal letrista do Pink Floyd, montou um espetáculo de proporção tão épica, que como bem escreveu o crítico musical Regis Tadeu em seu site, é preciso até de uma certa distância do palco para que toda a experiência musical e visual possa ser sentida plenamente.

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Tabu Acrescentado

Anúncio do show da Nação Zumbi

Por um bom tempo achei que o título de “melhor show nacional que já vi na vida” ficaria de forma vitalícia com o dos Titãs, que assisti juntamente com meu grande amigo André na Fenamilho, naquela memorável noite de quinta-feira de 21 de maio de 2009.
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Para ver no cinema

O-Grande-Herói

Sempre que converso com um cinéfilo, uma das coisas que mais acho bacana é quando ele conta o relato de ter visto um filme clássico ou peculiar no cinema, e suas respectivas reações e lembranças do fato.
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Quando o monstro mostrou sua força

Em um franco documentário, o Metallica mostra em detalhes como superou suas crises e seguiu sendo a maior banda de heavy metal da história.

Em um franco documentário, o Metallica mostra em detalhes como superou suas crises e seguiu sendo a maior banda de heavy metal da história.

No início dos anos 2000 nem o mais fervoroso fã do Metallica acreditaria que a banda conseguiria superar sua crise, não chegar ao fim, superar traumas do passado, finalizar um álbum, dar a volta por cima e, o mais incrível, registrar tudo isso de uma forma surpreendentemente franca no documentário Some Kind Of Monster (EUA, 140 min).

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O Mais Atemporal De Todos Os Tempos

Lançado em 1991, disco foi um grande marco no new jack swing e na carreira de Michael Jackson.

Michael Jackson realmente estava querendo começar a década de 90 a mil por hora e reafirmar sua condição de maior astro pop de todos os tempos, para fazer tal feito propôs para si mesmo um desafio um tanto quanto ousado: fazer um disco que superasse Thriller em termos de qualidade e vendagens! E o rei do pop não mediu esforços para realizar a façanha, ao lançar em novembro de 1991 aquele que viria a ser O Álbum de sua carreira: DANGEROUS.

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O Lado B De Uma Revolução

Terceiro disco da banda traz um som à frente de seu tempo

Minha educação no rock nacional foi tardia, mais precisamente em janeiro de 2006(quando ainda tinha 15 anos), antes disso só sabia por alto algumas musicas dos Titãs, graças ao fantástico Acústico MTV, um ou outro hit do Ultraje a Rigor, da importância do RPM e da Legião Urbana para o genêro e que a mulherada curtia o Kid Abelha,só isso.

Ainda bem que graças ao meu primo,irmão,guru musical e companheiro de aventuras musicais, Jean Jones, meus conhecimentos e descobertas do B Rock foram expandidas.E como eram maravilhosas, as dicas e descobertas que fazia com auxilio do grande mestre Jean.

Dentre as bandas que ele foi me indicando e contando a história, a que mais me chamou atenção foi do RPM, o entusiasmo em que ele falava deles, a empolgação em falar das inteligentes letras, do Globo Repórter, e as histórias que ele me contava do disco Rádio Pirata ao vivo eram sensacionais!Resolvi intão dar a devida atenção à banda.

Quando ouvi pela primeira vez Rádio Pirata ao vivo,logo no início do disco com aquela introdução de teclado do mestre Luiz Schiavon,simplesmente fui transportado pra outro planeta!E que música sensacional é Revoluções Por Minuto,letra inteligente(uma verdadeira aula de história), uma pegada sensacional e com um feeling fora de série!E o disco é uma sucessão de clássicos: Alvorada Voraz, A Cruz E A Espada,Naja,Olhar 43,Estação No Inferno,London London(cover que foi um sucesso inesperado e que deu origem ao disco),Flores Astrais(cover do maravilhoso grupo Secos & Molhados) e a clássica Rádio Pirata,um verdadeiro hino do rock nacional!E que naquela versão tinha uma performance incrível do vocalista e baixista Paulo Ricardo.Nem preciso dizer que depois da audição virei fã de carteirinha do grupo.

O disco sucessor, Quatro Coiotes(produzido pro Maluly),lançado em 1988,fiquei muito curioso para ouvi-lo, meu primo tinha falado que na época ele teve uma decepção com o disco,pois como o anterior tinha sido arrasador e o seguinte marcava o “retorno” do RPM, ele(como muitos brasileiros achavam) pensava que aquele seria uma continuação do anterior, no que diz respeito a sonoridade.

Mas ai é que está o mérito do álbum, o de ser uma verdadeira “REVOLUÇÃO” no som da banda,trazendo um RPM mais maduro e cabeça,provando que eles eram bem mais que um Ohar 43.Quando ouvi pela primeira vez a faixa que os fãs batizaram o disco,senti semelhante emoção quando ouvi Revoluções Por Minuto!Meu deus!Que música fenomenal!

Logo na sequência,uma canção com uma guitarra funk muito boa, A Dália Negra e ai que vemos a importância e o papel da guitarra de Fernando Deluqui, que faz um solo simples mas gostoso de ouvir no violão na canção seguinte(que chegou a ser executada no Globo de Ouro) Um Caso De Amor Assim.A quarta canção do disco começa com uma introdução sensacional mas peca na letra, o que fez com que não gosta-se tanto dela: Ponto de Fuga.Na sequência, uma canção belíssima,que ganhou videoclipe dirigido por Denis Carvalho(que dirigiu os shows da turnê do disco também) e foi exibido no Fantástico em 88, Partners, que contou com a participação de Sideah Garret, que trabalhou no disco Bad do megastar Michael Jackson; é uma canção com uma bela letra,um blues de primeira e contém um solo muito bacana de Deluqui.

Outra inovação e destaque do disco é a mistura do rock com o samba: O Teu Futuro Espelha Essa Grandeza, que conta com uma participação muito especail de Bezerra Da Silva.

Os demais destaques do disco, ficam por conta de A Estratégia Do Caos (uma ótima canção pra ouvir em um fim de tarde) e  a canção, que posteriormente foi incluida no MTV Ao Vivo de 2002, Sete Mares.

Já as canções que não gosto são Quarto Poder(que eu acho uma tentativa de ser uma Naja 2) e Show It To Me,por mais que essa tenha uma história interessante com Paulo Pagni o P.A .

O disco teve uma vendagem inicial considerável, 320 mil cópias. Porém aquilo era pouco para os Quatro Coiotes, mas a mídia e a própria banda não foram generosos para o sucesso desse trabalho.Muitas FM´s Brasil afora fizeram uma espécie de boicote ao disco e ao RPM,pois estavam de um certo modo de “saco cheio” do quarteto.Outro fator prejudicial, foi o fato de Paulo Ricardo não aceitar a inclusão de Partners na trilha da novela de mega-sucesso de 89 : Vale Tudo(mais detalhes dessa historia pode ser conferida na biografia da banda, RPM: Revelações Por Minuto).

Mas histórias à parte, Quatro Coiotes é um disco que engrandece e enaltece a qualidade do rock nacional,principalmente da geração anos 80, e do RPM. Se voce é fã do B Rock e do RPM, este é um album que tem de ser ouvido e é essencial na sua coleção de discos!