Quando o RPM anunciou sua quarta volta às atividades no início de 2011, embalados pela boa receptividade do programa Por Toda Minha Vida exibido pela Globo em novembro de 2010, parecia que as tretas do passado finalmente tinham ficado para trás, e o grupo finalmente entraria de novo nos eixos.
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O Impressionante Exorcismo de Casagrande
Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, setembro de 2007. Em um apartamento o DVD do The Doors está no talo, e o lendário Jim Morrison canta fortemente os impactantes versos: “This Is The End, my only friend, the end. Of our elaborate plans, the end. Of everything that stands, the end.” (Este é o fim, meu único amigo, o fim. De nossos planos elaborados, o fim. De tudo que está de pé, o fim.).
Ele ainda nos emociona
Tão emocionante quanto um gol aos 46, uma garota, um pôr de sol, a chuva no telhado, ou saciar a sede com aquele copo d’água, é ver um dos maiores ícones do Brock de volta ao instrumento que o consagrou, entoando canções que por décadas vem moldando gerações.
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Tabu Acrescentado
Por um bom tempo achei que o título de “melhor show nacional que já vi na vida” ficaria de forma vitalícia com o dos Titãs, que assisti juntamente com meu grande amigo André na Fenamilho, naquela memorável noite de quinta-feira de 21 de maio de 2009.
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Os coiotes estão unidos
Já é mais do que evidente para quem frequenta o blog, ou até mesmo dá só uma “olhadinha”, que eu sou um mega fã daquele que é o maior fenômeno do Brock: RPM. E não preciso nem dizer o meu êxtase ao saber que os quatro coiotes viriam a minha cidade (Patrocínio-MG) para fazer um show no dia 14/6.
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Bate papo com Wilson Sideral
Tradicionalmente, os meses de Maio e Junho são os mais esperados aqui em Patos de Minas e região, tudo isso por conta de sua festa maior, que atrai visitantes de todo o Brasil, a Fenamilho (Festa Nacional do Milho). Durante quase um mês de festa, a cidade conta com atrações artísticas e musicais para agradar a todos os gostos, além de exposições e feiras voltadas para o agronegócio – mas essa não é exatamente a nossa praia, rsrsrs.
Desta vez, reuni um grupo de amigos, que se estende aos meus parceiros aqui do blog, pra irmos – mais uma vez – ao show do cantor, compositor e amigo Wilson Sideral, com quem tivemos a oportunidade de bater uma papo super bacana e descontraído nos bastidores e trocar várias ideias e opiniões a respeito do cenário musical dos anos 80 e de hoje em dia, rock’n roll, sua vida, carreira e futuros projetos.
Confiram alguns registros do show:
Surfando Karmas & DNA na Ilha de Patrocínio
Quem é fã de carteirinha do rock nacional, sabe muito bem que o gênero não está em seus tempos de glória, que está cada vez mais difícil surgirem novas e bacanas bandas no cenário e que grandes nomes consagrados, em sua maioria, não estão na atividade, ou infelizmente já partiram dessa pra melhor; mas ainda há aqueles que estão aí na luta, e salvam a pátria.
Pode-se se dizer, sem sombra de dúvida alguma, que um dos poucos nomes que ainda faz bonito, é o duo Pouca Vogal, formado pelo genial engenheiro hawaiiano Humberto Gessinger e o grande guitarrista e cidadão Duca Leindecker.
1986: O Ano Do BRock

Produzido pelo onipresente Liminha, disco redefiniu os rumos da carreira dos Paralamas Do Sucesso e do rock nacional.
Quem é fã de rock nacional sabe que o melhor e mais produtivo período do gênero foram os anos 80, mas para ser mais preciso o ano mais importante em termos de lançamentos históricos foi sem sombra de dúvidas o de 1986. Por mais que tenhamos obras maravilhosas feitas antes até mesmo da década de 80, como o genial Raul Seixas, Secos & Molhados, Mutantes e nos anos 90 com Skank, Chico Science & Nação Zumbi, Raimundos, etc não é exagero declarar 86 como O ANO DO BRock pois basta olhar para lista de discos, que dá para se perceber que ela fala por si só e confirma a afirmação: Dois o segundo e histórico disco do Legião Urbana e já retratado aqui no blog, o eterno clássico dos Titãs Cabeça Dinossauro, o protesto de Lobão com O Rock Errou, o disco de estréia dos Engenheiros Do Hawaii Longe Demais Das Capitais, o homônimo e de estréia do Capital Inicial e o fenomenal Rádio Pirata ao vivo do RPM.
Titãs no Jô Onze e Meia em 1993
O post de hoje é dedicado a entrevista dada pelos Titãs a Jô Soares (quando ainda estava no SBT), na época do lançamento do clássico disco Titanomaquia (o primeiro sem Arnaldo Antunes e que será comentado num futuro post), onde há uma calorosa e divertida discussão a respeito do uso de palavrões em suas músicas e da hipócrita censura que receberam na época da mídia brasileira.
Confira: