A Disneylândia do Headbanger

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Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Cream, The Doors, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Steppenwolf, Cream; encontrar um lugar para comprar um disco destas grandes lendas para um fã tupiniquim apaixonado por rock, numa era bem distante da internet, era a mesma sensação que uma criança de 10 anos tem quando adentra na Disney.

Em 1978, esse sofrimento seria amenizado, com aquela que viria a se tornar a Disneylândia do Headbanger: Woodstock Discos. Inaugurada pelo apaixonado por rock n’ roll e colecionador dedicado Walcir Chalas, a loja começou a funcionar na Rua José Bonifácio, nº 176, loja 16, São Paulo capital.

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Batendo Cabeça Em 3D

Filme registra mega show da World Magnetic Tour em Vancouver misturado a trama apocalíptica.

Filme registra mega show da World Magnetic Tour em Vancouver misturado a trama apocalíptica.

Comemorar 30 anos de carreira já é um grande feito, no rock então deve ser comemorado em dobro, e quando se trata de uma banda de heavy metal que rompeu barreiras, que a cada trabalho surpreende e que conseguiu dar um incrível salto entrando não só hall de grandes nomes do metal, como também no panteão dos monstros sagrados do rock n’ roll e da música universal, é pra ter comemoração sem fim.

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Olê, Olê, Maiden, Maiden.

"Scream for me Rio!"

“Scream for me, Rio!”

Após tanta espera, finalmente chegava o momento que este que vos escreve, e milhares que estavam presentes na cidade do rock, e os milhões que viam pela TV, conferir o espetáculo, aula, marco e experiência de outro mundo sendo feitos ao vivo e a cores: Iron Maiden!
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Várias variáveis de um sucesso

Livro de Gessinger traz olhar intimista sobre trajetória de sucesso do Engenheiros do Hawaii.

A data é 11 de janeiro de 1985, Humberto Gessinger (então guitarrista), mais Carlos Maltz (bateria) e Marcelo Pitz (baixo), fazem o primeiro show do Engenheiros do Hawaii que, numa coincidência do destino, ocorre no mesmo dia da aber­tura do primeiro Rock in Rio, na faculdade de arquitetura de Porto Alegre.

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A Jornada de um Headbanger Continua

Continuação de documentário de Sam Dunn mostra como o heavy metal está inserido no processo de globalização.

Quando estava começando minha viagem rumo ao Rock In Rio 4, recebo de um dos meus amigos que me acompanharia ao festival, e que é dono de uma locadora bem interessante em minha cidade , uma das melhores notícias musicais/cinematográfica, o documentário Metal Uma Jornada Pelo Mundo Do Heavy Metal havia ganhado uma continuação: Global Metal.

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A Saga Rock In Rio

Depois de dez anos, o maior festival musical do mundo volta para sua terra.

Sei que lá no início do blog, disse que este espaço virtual não serviria para relatos de cunho pessoal, porém como já dizia aquela velha conhecida frase: “Para toda regra há uma excessão.”, tive de abrir uma para a realização deste post, pois a causa é justa e ira provocar bastante furor e comoção hoje e nos próximos dias: ROCK IN RIO 4.

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20 Anos Sem O Poeta

7 de julho de 1990, a vinte anos atrás o Brasil perdia o genial cantor,compositor e poeta de toda uma geração, Agenor de Miranda Araújo Neto, ou como era mais conhecido: CAZUZA!

A genialidade de Cazuza é impossível de ser medida em palavras

 Assim como no post dedicado ao rei do pop Michael Jackson, não irei choramingar o leite derramado e colocarei aqui alguns vídeos que representam muito bem a grandiosidade do poeta que foi Cazuza, que como disse na legenda da foto, tem uma genialidade impossível de ser medida em palavras!

O Incrível Mundo Do Backstage

Livro de Zeca Camargo traz divertido panorama dos bastidores do mundo da música

De a-ha a U2, mas poderia muito bem ser como o próprio autor diz no texto da contra-capa: De Björk a Nirvana, de Madonna a Renato Russo, de Cazuza a Mick Jagger ou de Metallica a Lauryn Hill.

O primeiro livro musical de Zeca Camargo traz um divertido (e descobridor) panorama do que rola nos bastidores do mundo da música, através das histórias do que rolou nas entrevistas musicais que fez ao longo de sua carreira até o ano de 2006 (o livro foi lançado em 4 de outubro de 2006), que abrange sua fase na Folha de São Paulo, MTV,  até chegar na sua atual fase no Fantástico, da Rede Globo.

O que chama a atenção na leitura da obra é o fato do texto dar uma proximidade entre o fã e seu artista favorito, que vivem uma relação de distância e que é quebrada graças ao livro. E também o divertido e coloquial tom que Zeca usa em seus textos, o que permite ao leitor uma proximidade com o autor numa espécie de bate papo musical.

Composto por 53 capítulos que estão classificados em verbetes em ordem alfabética, alguns são uma verdadeira aula não só de jornalismo como de história da música e sobre como funciona o show business.

Vários são os capítulos que chamam a atenção; um particularmente eu fiquei com uma certa nervosia devido a visões opostas com o autor sobre o grupo norueguês a-ha, mas em compensação nos demais me deliciei com os relatos dos encontros com os mega ídolos, que ampliam o conhecimento musical e fazem, sem a gente ver, as horas passarem em segundos!

Os relatos que se destacam são: De Alanis Morissette, artista que Zeca Camargo mais entrevistou, Renato Russo, em sua antológica entrevista para a MTV em 1993, onde ele prega uma peça na equipe do jornalista, o esquema profissional de Madonna, a simpatia dos até então “bad boys” da mídia Axl Rose(onde Zeca foi na verdade uma espécie de tradutor) e Johny Rotten , que trataram super bem o jornalista, um cansado Jon Bon Jovi, a não entrevista com o Coldplay( causada por Chris Martin), a corajosa declaração de Cazuza admitindo ter AIDS, o episódio em que os Titãs salvaram a pele do jornalista quando ele era bailarino em São Paulo, o que rola nos bastidores do “Oscar” do videoclipe o VMA que tem um capítulo dedicado ao evento no relato do Pearl Jam, como é feito o processo de fabricação de um ídolo teen (no caso de Britney Spears e Avril Lavigne), os papos com o Metallica,o ansioso jornalista querendo entrevistar seu ídolo Caetano Veloso, a energia e magia sentida nos estúdios de Abbey Road com o Skank, a loucura que foi o Rock In Rio II em 1991 no capítulo do Queensrÿche, e pra fechar com chave de ouro, a maior banda de rock da atualidade( e uma das 10 mais de todos os tempos) U2!

Ao final de cada capítulo o leitor encontra numa escolha pessoal, a indicação de uma música daquele artista que não pode deixar de ser ouvida. Há ainda a divertida seção “As Cinco Mais’ com uma criativa análise crítica e descobertas musicais descoladas de Zeca Camargo em “Perdido em Música” .

Seja para aspirantes à jornalismo, amantes de música e de uma boa e gostosa leitura, De a-ha a U2 é um livro essencial e item obrigatório de cabeceira!