A tarefa de levar para as telas a trajetória de grandes ícones musicais, não é das mais fáceis; ainda mais quando se trata de Bob Marley, gênio musical cuja história de vida e do reggae se confunde.
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Patrimônio musical da humanidade
Independentemente se sua visão for de esquerda, direita, cruzada, linhas paralelas que se cruzam em Belém do Pará, a favor ou contra quem usa camisetas com estampa daquele famoso revolucionário com ares de “messias latino”, um fato é incontestável: uma das maiores joias musicais de todos os tempos estava perdida em Cuba.
A evidência mor dessa afirmação está registrada no belíssimo documentário do prestigiado cineasta alemão Win Wenders: Buena Vista Social Club.
Os ideais são pacifistas, a história é violenta
O título que abre este post é apenas uma das várias frases de efeito, e que leva o espectador a reflexão, ao longo de Corações de Ferro (EUA, 2014), mais novo registro cinematográfico da 2º Guerra Mundial.
Censura Noir

Segundo longa dirigido pelo astro George Clooney, retrata de forma elegante e clássica o período de “caça às bruxas” nos Estados Unidos nos anos 50.
George Clooney pode até dividir público e crítica quanto a suas atuações e escolha de filmes, mas, se há algo em sua carreira que agrada a gregos e troianos é seu trabalho atrás das câmeras como diretor, fato esse atenuado com seu segunda longa: Boa Noite e Boa Sorte (EUA, 2006).
Guerreiro anônimo

Dirigido por sua sobrinha, documentário retrata a vida e trajetória do maior líder esquerdista nacional.
Nos tempos de escola, lembro que uma das grandes dificuldades da minha professora de história era a de prender a atenção dos meus colegas nas aulas em que íamos estudar a história do Brasil. Se a 1ª e 2ª Guerras Mundiais, a Revolução Francesa, os egípcios, os gregos e os romanos conseguiam magnetizar a todos, quando a matéria mudava para o lado verde e amarelo, era aquela “luta”.
Política e Quadrinhos
Em Ex Machina, com roteiros de Brian K. Vaughan (Y: O Último Homem), você vai se deparar com um mundo de um único herói, que abandona tudo e vai para o ambiente mais perigoso, sem verdades e contraditório que existe: “a política”. Continuar lendo
Mantendo O Nível
Final de 2007, bordões como: “O senhor é um fanfarrão!” “Pede Pra Sair!” tornam-se comuns no vocabulário nacional.Mais do que um filme de sucesso sobre os “cavera”, Tropa De Elite, dirigido por José Padilha, tornou-se um importante ícone da cultura pop e da história do cinema brasileiro.
Quando saiu a notícia da continuação, logo me veio uma frase dita muitas vezes no primeiro filme pelo Capitão Nascimento (interpretado por Wagner Moura): “Vai dar merda!”. O primeiro era perfeito e tudo levava a crer que uma possível continuação era desnecessária e poderia até mesmo tirar o brilho da obra de Padilha. Mas para a grata surpresa deste blogueiro que vos escreve, tomei um baita soco na cara (o qual tomei com muito gosto) ao assistir Tropa De Elite 2.
O filme se passa nos dias de hoje, onde Nascimento vira coronel do Bope e Matias (André Ramiro) ocupa o posto de capitão. O início mostra a intervenção do batalhão numa rebelião no Bangu 1 (no ano de 2006), onde ao resgatar um defensor dos direitos humanos, Diogo Ferraz (Irandhir Santos), que fracassa na negociação com os bandidos o capitão do Bope aproveita o descuido do líder da rebelião e o mata na primeira oportunidade que tem.Ai começa as crítica afiadas à sociedade, que Padilha mais uma vez conseguiu fazer de forma magistral.
Se no primeiro filme a dor de cabeça dos caveiras era o tráfico de drogas nos morros cariocas, agora o inimigo como diz o título do filme é outro e bem pior: as milícias formadas pela PM do Rio de Janeiro, onde há uma rede de corrupção violenta envolvendo polícia e política, aliadas e andando lado a lado.
Desta vez também sobrou um espaço para um lado cômico, mas crítico ao mesmo tempo, onde o apresentador do programa Mira Geral (no melhor estilo Datena,Marcelo Resnde) Fortunato (André Mattos) critica a violência urbana mas à enaltece e da audiência através de seu envolvimento com a política e conseqüentemente com a formação das milícias.
Muitos são os pontos altos do filme, dentre eles estão às atuações de todos os atores principais o qual se tem a grata surpresa na ponta de Seu Jorge, a jornalista corajosa vivida por Tainá Müller, e o deputado Diogo Ferraz. A maquiagem feita no personagem do coronel Nascimento está perfeita, refletindo bem os efeitos da idade e de tantos desgastes físicos e emocionais, causados pela sua incessante batalha contra a corrupção e violência. E por fim a perfeita cena em que Matias diz que seu ex mestre se tornou uma parte da engrenagem da corrupta máquina do Estado e a imagem do personagem de Wagner Moura é refletida num espelho sujo.
O único ponto baixo do filme é a inversão de cenas no final, onde a última deveria ser a penúltima, se feito isso a película iria fechar com total perfeição; e o erro quanto à idade de Rafael, que era para ter 13 e é citado com 16.
Tropa De Elite 2 pode até não ser melhor que seu antecessor, fica um pouco abaixo dele, mas continua sendo uma importante arma à favor da sociedade brasileira, na reflexão e revisão de nossos conceitos, é uma grande obra cinematográfica brasileira e deveria ser um filme visto por TODOS os cidadãos de nosso país!