A Disneylândia do Headbanger

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Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Cream, The Doors, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Steppenwolf, Cream; encontrar um lugar para comprar um disco destas grandes lendas para um fã tupiniquim apaixonado por rock, numa era bem distante da internet, era a mesma sensação que uma criança de 10 anos tem quando adentra na Disney.

Em 1978, esse sofrimento seria amenizado, com aquela que viria a se tornar a Disneylândia do Headbanger: Woodstock Discos. Inaugurada pelo apaixonado por rock n’ roll e colecionador dedicado Walcir Chalas, a loja começou a funcionar na Rua José Bonifácio, nº 176, loja 16, São Paulo capital.

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Memórias de uma geleia derretida

Eu Sou Ozzy

“Diziam que eu nunca escreveria este livro. Bom, que se fodam- porque aqui está ele. Tudo que preciso é me lembrar de algo… Droga, não consigo me lembrar de nada. Oh, só dessas coisas…”

É com essa honestidade e ironia, com que um dos maiores ícones da história do rock e da música, Ozzy Osbourne, abre sua autobiografia, onde reúne lembranças do que sobrou das memórias de sua geleia derretida (termo usado para referir ao seu cérebro), que mesmo apresentando “falhas no sistema”, consegue trazer um revelador panorama de como conseguiu ser uma figura tão amada durante várias gerações, apesar de ter feito cagadas catastróficas.

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Batendo Cabeça Em 3D

Filme registra mega show da World Magnetic Tour em Vancouver misturado a trama apocalíptica.

Filme registra mega show da World Magnetic Tour em Vancouver misturado a trama apocalíptica.

Comemorar 30 anos de carreira já é um grande feito, no rock então deve ser comemorado em dobro, e quando se trata de uma banda de heavy metal que rompeu barreiras, que a cada trabalho surpreende e que conseguiu dar um incrível salto entrando não só hall de grandes nomes do metal, como também no panteão dos monstros sagrados do rock n’ roll e da música universal, é pra ter comemoração sem fim.

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Possante do além

Filme de 86, traz um até então "desconhecido" Charlie Sheen, em uma aventura misteriosa embalada a muito rock n´roll.

Se você é um cinéfilo, ou curte pegar um filme só pra passar o tempo e se divertir, com certeza já se deparou com aquela situação de descobrir um filme que jamais poderia imaginar sua existência: as famosas relíquias, que com o passar dos anos ganham (se for de qualidade) o status de Cult. Como há também a famosa situação de ir à locadora, com determinado filme na cabeça, na intenção de locá-lo, mas acaba não fazendo isso, pois se depara com uma surpresa agradável e acaba mudando a escolha.

Foi justamente a junção destas situações que me fez conferir um dos filmes mais bacanas não só dos anos 80, mas também de um dos mais consagrados atores da história do cinema, que sou fã confessso, o astro Charlie Sheen: A Aparição.

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Heróis Não Nascem São Criados

Animação da Dream Works traz divertidas referências à cultura pop e uma bela mensagem

A frase que dá título ao post de hoje foi retirada da ótima animação que acaba de estrear no Brasil: Megamente. A animação da Dream Works, dirigida por Tom McGrath, traz uma divertida e interessante história. Ao ter seu planeta natal destruído ainda bebê (numa referência clara ao Super-Homem) o personagem título do filme é enviado por seus pais à Terra, porém seu caminho é cruzado com o herói perfeitinho Metro Man, que interfere na sua trajetória mandando o pequeno ser azul para uma prisão, onde é criado por presidiários que o ensinam que policiais são caras maus e roubar bancos é legal. Sua inimizade com Metro Man só vai aumentando durante sua infância, na escola quando é menosprezado por seus colegas e derrotado por seu rival, muitas vezes por culpa própria por seus planos mal bolados. Nesta fase Megamente tem um “clique” e percebe que para se dar bem na vida tem de fazer o que sabe fazer de melhor: ser um vilão.

Depois de várias tentativas o que parecia impossível para o gênio do mal, acaba acontecendo: Metro Man é derrotado em seu feriado em Metro City na inauguração de seu museu. Após este feito tudo está às mil maravilhas para o vilão e seu amigo e fiel companheiro, o ótimo personagem Criado, roubando bancos, azucrinando a vida dos moradores, destroem o museu, porém sua vida parece não ter mais motivo, pois agora não há um herói para que possa travar uma batalha. Ai bate a depressão.

A única solução encontrada é usar sua inteligência para criar um novo herói. E assim usando o DNA da capa de Metro Man, ele cria uma forma de injetar em uma pessoa boa os poderes  que um dia foi do falecido herói. O plano no início aparentemente dá certo e é criado o Titan, novo super herói de Metro City que ganha treinamento do próprio Megamente, disfarçado de “pai espacial” uma imitação de Marlon Brando- o pai do Super-Homem em 1978. Porém o tiro sai pela culatra e Titan usa seus poderes contra a cidade e em benefício próprio, cabendo a Megamente o papel de salvar a cidade.

O filme traz divertidíssimas referências à cultura pop, além dos super-heróis dos quadrinhos há também os do cinema (Sir Myagi), sátiras políticas com o governo dos EUA, com a frase Yes We Can que no filme se torna No You Can´t.Outro ponto alto é a trilha sonora que está impecável, trazendo muito rock n´ roll com AC/DC , Elvis Presley , Ozzy Osbourne , Guns N´Roses e Michael Jackson com um mega clássico da música pop,que culmina num final sensacional do filme.

Uma ótima dica pra começar muito bem a maratona de filmes nessas férias.