Brother Gunner

Logo na orelha do livro o leitor já é advertido do coquetel molotov que está prestes a explodir; nele ele irá descobrir como Steven Adler conheceu Slash aos 13 anos de idade, tentou entrar na Marinha, dos abusos sexuais que sofreu aos 14 anos, como salvou Nikki Sixx de uma overdose, transou com a irmã de Tommy Lee, participou de uma orgia regida por Steven Tyler e de outra por Nick Sixx, e de sua expulsão do Guns N’ Roses.

Os chamativos (e impactantes) tópicos acima, são apenas os canapés de entrada da jornada de conquistas épicas e tragédias gregas que permeiam a vida do primeiro baterista gunner, muito bem relatadas em sua autobiografia lançada no Brasil em 2015 pela editora Edições Ideal: Meu Apetite Por Destruição-Sexo, Drogas e Guns N’ Roses.

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O Ícone De Uma Geração

Segundo disco do Nirvana, com capa histórica de Kirk Weddle, tornou-se um símbolo dos anos 90.

Segundo disco do Nirvana, com capa histórica de Kirk Weddle, tornou-se um símbolo dos anos 90.

Se a música dos anos 90 tivesse um RG, certamente sua naturalidade seria a cidade de Los Angeles, mais precisamente o Sound City Studios, com o nascimento ocorrendo no dia 24/9/1991, sua foto traria um bebê com o pinto de fora numa piscina atrás de uma nota de 1 dólar presa a um anzol, seus pais seriam Butch Vig, Dave Grohl, Krist Novoselic, Kurt Cobain e seu nome seria Nevermind.

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Diário Pop

History capa

Chega a ser curioso como um astro tímido e que ao longo dos anos ficou tão recluso, tenha lançado um álbum tão poderoso e confessional logo após de um dos períodos mais conturbados da sua vida.

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A Disneylândia do Headbanger

woodstock86original

Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Cream, The Doors, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Steppenwolf, Cream; encontrar um lugar para comprar um disco destas grandes lendas para um fã tupiniquim apaixonado por rock, numa era bem distante da internet, era a mesma sensação que uma criança de 10 anos tem quando adentra na Disney.

Em 1978, esse sofrimento seria amenizado, com aquela que viria a se tornar a Disneylândia do Headbanger: Woodstock Discos. Inaugurada pelo apaixonado por rock n’ roll e colecionador dedicado Walcir Chalas, a loja começou a funcionar na Rua José Bonifácio, nº 176, loja 16, São Paulo capital.

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Na Trave

Pixels

A se julgar pela premissa de Pixels (EUA, 2015), baseada no curta homônimo do francês Patrick Jean (lançado em 2010), o filme tinha tudo para se tornar o mais novo clássico da cultura pop: invasão alienígena, referências nostálgicas, trama non sense, uma trilha com potencial impactante, e o comando do genial Chris Columbus, diretor dos dois primeiros Harry Potter, dos dois primeiros Esqueceram De Mim, Uma Baba Quase Perfeita, e roteirista de Goonies e Gremlins (sim, se sua infância foi feliz, você deve muito a ele).

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Da dor a consagração

Pearl Jam Twenty

A melhor definição para o processo embrionário sobre uma das melhores bandas de rock de todos os tempos veio não de um dos seus integrantes, mas, de um amigo muito próximo: “O Pearl Jam nasceu da junção da dor: primeiro da parte do Jeff e do Stone pela perda do Andrew Wood (vocalista do Mother Love Bone), e segundo pela da perda do pai do Eddie”, crava Chris Cornell.
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Memórias de uma geleia derretida

Eu Sou Ozzy

“Diziam que eu nunca escreveria este livro. Bom, que se fodam- porque aqui está ele. Tudo que preciso é me lembrar de algo… Droga, não consigo me lembrar de nada. Oh, só dessas coisas…”

É com essa honestidade e ironia, com que um dos maiores ícones da história do rock e da música, Ozzy Osbourne, abre sua autobiografia, onde reúne lembranças do que sobrou das memórias de sua geleia derretida (termo usado para referir ao seu cérebro), que mesmo apresentando “falhas no sistema”, consegue trazer um revelador panorama de como conseguiu ser uma figura tão amada durante várias gerações, apesar de ter feito cagadas catastróficas.

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Choque

Hermes e Renato

Era chocante para aquele menino de 12 anos, naquela já distante madrugada de fim de agosto de 2002, ver na TV dois sujeitos trajados de cafetões mexicanos saídos de um filme pornô dos anos 70, tendo uma discussão num muquifo de quinta e um deles mandar um bom e sonoro: “Vai tomar no C#@%*!”
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Tabu Acrescentado

Anúncio do show da Nação Zumbi

Por um bom tempo achei que o título de “melhor show nacional que já vi na vida” ficaria de forma vitalícia com o dos Titãs, que assisti juntamente com meu grande amigo André na Fenamilho, naquela memorável noite de quinta-feira de 21 de maio de 2009.
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Menos é mais (muito mais)

Se sentindo em Seattle por uma noite. (foto do Open House Rock Bar)

Se sentindo em Seattle por uma noite. (foto do Open House Rock Bar)

Quando realizei a entrevista com Wilson Sideral para este blog, uma das coisas mais bacanas que ele respondeu foi sobre a questão da produção de um show de rock; mais especificadamente se um artista e banda que não investem numa boa produção, por acaso estariam “out” do jogo.
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