Quando um filme quase estraga uma grande obra

Janeiro de 2003, férias e em uma tarde estava todo empolgado para ver o novo filme da saga Harry Potter, que em questão era:  Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.

Minhas expectativas eram muito altas, pois o anterior (e a Câmara Secreta) eu tinha adorado, foi um dos poucos filmes onde não vi a hora passar, até hoje gosto de revê-lo e é o melhor filme da saga até agora, na minha humilde opinião.

Mas ao assistir o filme, a cada momento minha decepção aumentava mais e mais. O filme pra mim perto dos dois anteriores era muito parado, chato, fora que no final, não tinha a famosa batalha de Harry X Voldemort e aquela volta no tempo? Aquilo pra mim era uma puta falta de criatividade, uma espécie de cópia da fantástica saga (que irei fazer um futuro post) De Volta Para o Futuro.

Filme não foi uma adaptação à altura da obra.

E fiquei com a imagem errada e pré-concebida de que aquela era a pior história da saga Harry Potter, a que ficava aquém perante as demais.

Só que graças a uma fã e colega de van, Amanda (Lorão), minha visão perante essa parte da saga mudou e tive uma das melhores surpresas em minha vida, ao ler o livro.

Ao começar minha leitura, tinha em mente que o livro teria a difícil missão de apagar a má impressão deixada pelo filme, mas é ai que entram os méritos da escritora J.K. Rowling.

Livro traz leitura gostosa e envolvente.

O primeiro é o fato do livro ter textos muito bem escritos e elaborados, que fazem a leitura ficar mais envolvente e que a cada capítulo o leitor fica mais e mais envolvido com a história a ponto de não querer mais interromper sua leitura.

O segundo e o maior pra mim, é o de fazer a imaginação voar à mil, quando são descritos os fatos e lugares (muitos deles não presentes no filme) que estão presentes na história, a minha foi longe ao visualizar o campeonato de quadribol, a Firebolt, as aulas de Lupin, povoado de Hogsmeade (e a loja de doces Dedosdemel) e o grande encontro de Harry com Sirius Black, onde o último consegue provar sua inocência e que não ajudou Voldemort a matar os pais do garoto.

Até com a volta no tempo, presente no final da história, eu não impliquei tamanha era minha admiração e prazer proporcionado pelo livro.

Sei que uma adaptação para a telona não é nada fácil; e tem até a famosa frase clichê: “Se o filme fosse fiel à obra teria de ter de 3 a 6 horas de duração!” Realmente nessas adaptações são necessários um ritmo e linguagem diferentes, pois se trata de uma outra mídia, no caso cinema, que exige ajustes da obra.

Mas bem que nesse caso poderiam ter caprichado mais na adaptação de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e terem feito um grande filme, pois uma história fantástica os produtores tinham em mãos.

Agora no final do ano (em novembro) vem a primeira parte do final da saga nos cinemas, tomara que com o filme divido em dois, ela tenha uma finalização à altura! A obra merece e os fãs agradecem!

A Arte de se Manter Atual

Filosofia milenar de Sun Tzu permanece atual.

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas…”  Sun Tzu

Minha aventura literária poderia ter começado pelos idos de 2004, quando ao visitar um amigo que não era muito chegado em literatura vi uma cena no mínimo curiosa, ele possuía um pequeno livro de cabeceira intitulado “A Arte da Guerra”. Quando o questionei a respeito do livro, ele apenas me disse que o considerava bom e possuía umas histórias “massa”. Na época nem dei muita bola, mas como já diz o velho ditado: “antes tarde do que nunca!”

Graças ao aplicativo do orkut, Veja Meus Livros, minha vontade de ler o livro de Sun Tzu foi reacendida e ao vê-lo na estante da biblioteca de minha faculdade, não titubiei e levei pra casa para começar minha leitura.

Dentre as várias edições que existem, peguei a que possui o prefácio de James Clavell (a da imagem), cujo o texto é excelente e tem um desafio que achei fantástico: Todo governante deveria ler “A Arte Da Guerra” e ao final do ano ser submetido à um exame do livro e de 0 a 100 a nota mínima para que ele permanecesse no governo deveria ser 95, detalhe, o exame seria feito anualmente e de forma escrita e oral ( já pensou se fosse feito isso no Brasil?!!!!).

O que mais impressiona no livro, é o fato de que as lições e contos que Sun Tzu emprega no livro, mesmo tendo sido escritos há mais de 2.500 anos, permanecerem atuais e, além disso, as técnicas que o general chinês emprega e ensina ao leitor, não se restringem apenas ao campo militar, elas também podem ser usadas nas relações familiares, de negócios, por governantes, professores, etc.Além de uma incrível expansão e evolução de conhecimentos que ele proporciona ao leitor!

Outro fator positivo, é a fácil leitura do livro, que não é extenso (possui apenas 111 páginas), tem capítulos bem dividos, resumidos e concisos o que torna o hábito de ler essa obra literária mais prazeroso.

Portanto se você busca um livro que possua uma grande bagagem cultural, de fácil leitura, prazerosa e que, com certeza, irá acrescentar, e muito, na sua vida, “A Arte da Guerra” de Sun Tzu é uma execelente dica!