Escolha a vida

Choose Life

Escolha a vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha máquinas de lavar, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha saúde, colesterol baixo e seguro dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esportes e malas combinando. Escolha um terno entre uma variedade de tecidos. Escolha fazer concertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá vendo games shows chatos na TV comendo porcaria. Escolha apodrecer no final, numa casa miserável, tornando-se uma total vergonha para os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha seu futuro. Escolha sua vida.  Eu escolhi não escolher uma vida, eu escolhi outra coisa. E a razão? Não há razões. Quem precisa de motivos quando se tem heroína?

Com esse discurso rasgado e impactante, narrado em off por Ewan McGregor, que somos apresentados a um dos grandes clássicos cult dos anos 90, responsável por catapultar não só a carreira do ator, como também a do diretor Danny Boyle: Trainspotting.
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Menos é mais (muito mais)

Se sentindo em Seattle por uma noite. (foto do Open House Rock Bar)

Se sentindo em Seattle por uma noite. (foto do Open House Rock Bar)

Quando realizei a entrevista com Wilson Sideral para este blog, uma das coisas mais bacanas que ele respondeu foi sobre a questão da produção de um show de rock; mais especificadamente se um artista e banda que não investem numa boa produção, por acaso estariam “out” do jogo.
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