Turma da Mônica Jovem | Cheia de Onda

Já faz algum tempo que venho pensando em fazer posts mensais a respeito das revistas da Turma da Mônica Jovem, que estão entre as minhas leituras do dia-a-dia, mas sempre, por um motivo ou outro, acabava adiando. Como estamos no início de 2013, nada melhor que colocar a ideia em prática começando com a primeira edição do ano: “Turma da Mônica Jovem – Cheia de Onda”.

A turminha vai passar as férias na cassa de praia dos pais de Marina, com direito a muito sol, areia, diversão e, como não poderia faltar, uma boa pitada de confusão.

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Heróis Não Nascem São Criados

Animação da Dream Works traz divertidas referências à cultura pop e uma bela mensagem

A frase que dá título ao post de hoje foi retirada da ótima animação que acaba de estrear no Brasil: Megamente. A animação da Dream Works, dirigida por Tom McGrath, traz uma divertida e interessante história. Ao ter seu planeta natal destruído ainda bebê (numa referência clara ao Super-Homem) o personagem título do filme é enviado por seus pais à Terra, porém seu caminho é cruzado com o herói perfeitinho Metro Man, que interfere na sua trajetória mandando o pequeno ser azul para uma prisão, onde é criado por presidiários que o ensinam que policiais são caras maus e roubar bancos é legal. Sua inimizade com Metro Man só vai aumentando durante sua infância, na escola quando é menosprezado por seus colegas e derrotado por seu rival, muitas vezes por culpa própria por seus planos mal bolados. Nesta fase Megamente tem um “clique” e percebe que para se dar bem na vida tem de fazer o que sabe fazer de melhor: ser um vilão.

Depois de várias tentativas o que parecia impossível para o gênio do mal, acaba acontecendo: Metro Man é derrotado em seu feriado em Metro City na inauguração de seu museu. Após este feito tudo está às mil maravilhas para o vilão e seu amigo e fiel companheiro, o ótimo personagem Criado, roubando bancos, azucrinando a vida dos moradores, destroem o museu, porém sua vida parece não ter mais motivo, pois agora não há um herói para que possa travar uma batalha. Ai bate a depressão.

A única solução encontrada é usar sua inteligência para criar um novo herói. E assim usando o DNA da capa de Metro Man, ele cria uma forma de injetar em uma pessoa boa os poderes  que um dia foi do falecido herói. O plano no início aparentemente dá certo e é criado o Titan, novo super herói de Metro City que ganha treinamento do próprio Megamente, disfarçado de “pai espacial” uma imitação de Marlon Brando- o pai do Super-Homem em 1978. Porém o tiro sai pela culatra e Titan usa seus poderes contra a cidade e em benefício próprio, cabendo a Megamente o papel de salvar a cidade.

O filme traz divertidíssimas referências à cultura pop, além dos super-heróis dos quadrinhos há também os do cinema (Sir Myagi), sátiras políticas com o governo dos EUA, com a frase Yes We Can que no filme se torna No You Can´t.Outro ponto alto é a trilha sonora que está impecável, trazendo muito rock n´ roll com AC/DC , Elvis Presley , Ozzy Osbourne , Guns N´Roses e Michael Jackson com um mega clássico da música pop,que culmina num final sensacional do filme.

Uma ótima dica pra começar muito bem a maratona de filmes nessas férias.

Quando um filme quase estraga uma grande obra

Janeiro de 2003, férias e em uma tarde estava todo empolgado para ver o novo filme da saga Harry Potter, que em questão era:  Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.

Minhas expectativas eram muito altas, pois o anterior (e a Câmara Secreta) eu tinha adorado, foi um dos poucos filmes onde não vi a hora passar, até hoje gosto de revê-lo e é o melhor filme da saga até agora, na minha humilde opinião.

Mas ao assistir o filme, a cada momento minha decepção aumentava mais e mais. O filme pra mim perto dos dois anteriores era muito parado, chato, fora que no final, não tinha a famosa batalha de Harry X Voldemort e aquela volta no tempo? Aquilo pra mim era uma puta falta de criatividade, uma espécie de cópia da fantástica saga (que irei fazer um futuro post) De Volta Para o Futuro.

Filme não foi uma adaptação à altura da obra.

E fiquei com a imagem errada e pré-concebida de que aquela era a pior história da saga Harry Potter, a que ficava aquém perante as demais.

Só que graças a uma fã e colega de van, Amanda (Lorão), minha visão perante essa parte da saga mudou e tive uma das melhores surpresas em minha vida, ao ler o livro.

Ao começar minha leitura, tinha em mente que o livro teria a difícil missão de apagar a má impressão deixada pelo filme, mas é ai que entram os méritos da escritora J.K. Rowling.

Livro traz leitura gostosa e envolvente.

O primeiro é o fato do livro ter textos muito bem escritos e elaborados, que fazem a leitura ficar mais envolvente e que a cada capítulo o leitor fica mais e mais envolvido com a história a ponto de não querer mais interromper sua leitura.

O segundo e o maior pra mim, é o de fazer a imaginação voar à mil, quando são descritos os fatos e lugares (muitos deles não presentes no filme) que estão presentes na história, a minha foi longe ao visualizar o campeonato de quadribol, a Firebolt, as aulas de Lupin, povoado de Hogsmeade (e a loja de doces Dedosdemel) e o grande encontro de Harry com Sirius Black, onde o último consegue provar sua inocência e que não ajudou Voldemort a matar os pais do garoto.

Até com a volta no tempo, presente no final da história, eu não impliquei tamanha era minha admiração e prazer proporcionado pelo livro.

Sei que uma adaptação para a telona não é nada fácil; e tem até a famosa frase clichê: “Se o filme fosse fiel à obra teria de ter de 3 a 6 horas de duração!” Realmente nessas adaptações são necessários um ritmo e linguagem diferentes, pois se trata de uma outra mídia, no caso cinema, que exige ajustes da obra.

Mas bem que nesse caso poderiam ter caprichado mais na adaptação de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e terem feito um grande filme, pois uma história fantástica os produtores tinham em mãos.

Agora no final do ano (em novembro) vem a primeira parte do final da saga nos cinemas, tomara que com o filme divido em dois, ela tenha uma finalização à altura! A obra merece e os fãs agradecem!

Simplicidade aliada a genialidade


Era julho de 2007 e eu estava passando férias em Uberlândia, quando meu primo Eric disse: “Lucas, tô com um filme que tem uma história bacana pra gente ver, chama “12 Homens e uma sentença”, ele se passa somente em um cenário, é de um júri que tem de decidir se um menino é culpado ou não de matar seu pai e o filme é de 57!” Mal este mero escriba sabia que veria um dos melhores filmes de todos os tempos! Continuar lendo