Havia um tempo, numa galáxia muito distante, onde as pessoas tratavam a música com o respeito que ela merece; nada de um barulhinho musical para se sortear aleatoriamente num celular ou Ipod, ou embalar exercícios de academia e baladinhas “top” entupidas de gente fútil e vazia.
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O Belo Tributo a Huo Yuanjia
Chega a ser quase inimaginável que um dia a hoje poderosíssima China se sucumbiu ao domínio de impérios europeus e do Japão, com sua população sem um mínimo de autoestima e tendo a alcunha de “doente da Ásia”. Mas mais impressionante ainda foi a forma como país oriental conseguiu reverter o jogo, graças a um dos maiores nomes das artes marciais de todos os tempos: Huo Yuanjia.
Para homenagear a memória do grande mestre chinês, o astro Jet Li retornou a Xangai depois de uma longa temporada em Hollywood, e em associação com o diretor Ronny Yu, que também havia se aventurado em solo ianque e dirigido filmes como o patético Freddy VS Jason, lançou em 2006 O Mestre das Armas.
Nem todo remake é um pesadelo
O simples fato de se falar a palavra remake, pode causar os mais tenebrosos pesadelos de tirar o sono de milhões de cinéfilos ao redor do planeta, ainda mais numa era onde Hollywood parece ter deixado a sua criatividade enterrada em décadas passadas.
Porém, toda regra tem as suas exceções, e se há um caso clássico de que um remake pode cair bem para um filme, este se aplica perfeitamente em Scarface (EUA, 1983).
Escolha a vida
Escolha a vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha máquinas de lavar, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha saúde, colesterol baixo e seguro dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esportes e malas combinando. Escolha um terno entre uma variedade de tecidos. Escolha fazer concertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá vendo games shows chatos na TV comendo porcaria. Escolha apodrecer no final, numa casa miserável, tornando-se uma total vergonha para os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha seu futuro. Escolha sua vida. Eu escolhi não escolher uma vida, eu escolhi outra coisa. E a razão? Não há razões. Quem precisa de motivos quando se tem heroína?
Com esse discurso rasgado e impactante, narrado em off por Ewan McGregor, que somos apresentados a um dos grandes clássicos cult dos anos 90, responsável por catapultar não só a carreira do ator, como também a do diretor Danny Boyle: Trainspotting.
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Cheiro de Oscar
Os deuses da sétima arte ultimamente andam muito generosos com os cinéfilos, pois há tempos não se via um fim de ano recheado com ótimas opções, daquelas que valem muito a pena pagar o ingresso para adentrar numa sala escura de projeção.
Bang Bang Sessão da Tarde
As comparações com o arrasa quarteirão de Jack Sparrow eram inevitáveis: mesmo produtor, estúdio, astro no elenco e equipe técnica; mas, se tem uma coisa que “O Cavaleiro Solitário” passa longe é de ser uma cópia de Piratas do Caribe, mostrando ter uma identidade própria.
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Censura Noir

Segundo longa dirigido pelo astro George Clooney, retrata de forma elegante e clássica o período de “caça às bruxas” nos Estados Unidos nos anos 50.
George Clooney pode até dividir público e crítica quanto a suas atuações e escolha de filmes, mas, se há algo em sua carreira que agrada a gregos e troianos é seu trabalho atrás das câmeras como diretor, fato esse atenuado com seu segunda longa: Boa Noite e Boa Sorte (EUA, 2006).
Vivendo o sonho novamente
“Temos planos novos para o U2. Não é nada de mais, mas a gente vai dar um tempo, para poder sonhar com tudo isso de novo.” Bono Vox, 1989. O final da década de 80 não terminou da maneira como deveria para o grupo irlandês; após o lançamento do documentário, e disco, Rattle and Hum em 88, que registrou a bem sucedida turnê norte-americana de The Joshua Tree e as excelentes parcerias com B.B King e Bob Dylan, a crítica não foi nada generosa e desceu a lenha, dizendo que aquilo era uma atitude megalomaníaca de um grande grupo de rock que estava perdido devido ao grande sucesso conquistado.
Dentro da jaula, junto dos animais
Em 2017, a economia norte americana está em colapso, os cidadãos tem seus direitos políticos suspensos e sua liberdade de expressão censurada, discos, livros e filmes foram todos queimados e não há uma escola aberta. A única forma de informação e entretenimento oferecido ao povo é a TV estatal ICS, que possui uma programação totalmente voltada para os interesses públicos cujos programas de maiores índices de audiência são os game shows, onde prisioneiros lutam pela sua sobrevivência, e é justamente daí que sai o programa de maior audiência do país: O Sobrevivente (Running Man).
Achtung Baby
Fazer a introdução do post de hoje, não foi uma tarefa das mais fáceis, pois quem frequenta este blog e chegou a ler boa parte dos textos que escrevo sobre música, já deve ter percebido que um primo que considero como irmão, teve um papel importantíssimo na minha formação musical. Ainda me lembro bem de quando começamos a trocar ideias e nosso elo de ligação era nosso grande ídolo Michael Jackson, e todas as dúvidas que eu tinha sobre o rei do pop lá estava Jean Jones para tirá-las, e se hoje sou grande fã do astro, devo muito a seu incentivo, que aliás, foi muito além da fronteira do pop, quando comecei a passar as férias em sua casa, nos meus 16 anos, Jean tinha a maior paciência do mundo em não só mostrar grandes nomes do rock nacional e internacional, mas também, das jóias da dance music dos anos 80 e 90, e além de contar a história de cada um deles, comentava comigo a discografia desses artistas de forma minuciosa, e até hoje me apresenta dicas fodásticas de artistas novos, clipes e dvd´s musicais, vivemos filosofando sobre os tempos áureos da MTV Brasil, cinema, cultura pop e manifestações culturais que fazem esse planeta girar.
Eis que numa troca de e-mails, meu grande guru musical me surpreende com uma proposta irrecusável: fazer uma participação especial no blog comentando uma importantíssima obra do U2: Acthung Baby. Nem pensei meia vez em topar a participação e, ao receber seu e-mail com seu texto, me emocionei com seu relato de um fã que tem uma belíssima relação de admiração e amor à música; posso ser suspeitíssimo para falar da qualidade do texto e de seu autor, mas para o leitor que lê esse post, ter uma noção do que a amizade com esse cara representa pra mim, é a mesma coisa que Quincy Jones representou para Michael Jackson!
Sem mais delongas, confira abaixo o parecer de Jean Jones sobre um dos maiores marcos, da maior banda de rock em atividade no mundo: