Havia um tempo, numa galáxia muito distante, onde as pessoas tratavam a música com o respeito que ela merece; nada de um barulhinho musical para se sortear aleatoriamente num celular ou Ipod, ou embalar exercícios de academia e baladinhas “top” entupidas de gente fútil e vazia.
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Ótimo para conhecer o homem, nem tanto para o gênio
A tarefa de levar para as telas a trajetória de grandes ícones musicais, não é das mais fáceis; ainda mais quando se trata de Bob Marley, gênio musical cuja história de vida e do reggae se confunde.
A Disneylândia do Headbanger
Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Cream, The Doors, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Steppenwolf, Cream; encontrar um lugar para comprar um disco destas grandes lendas para um fã tupiniquim apaixonado por rock, numa era bem distante da internet, era a mesma sensação que uma criança de 10 anos tem quando adentra na Disney.
Em 1978, esse sofrimento seria amenizado, com aquela que viria a se tornar a Disneylândia do Headbanger: Woodstock Discos. Inaugurada pelo apaixonado por rock n’ roll e colecionador dedicado Walcir Chalas, a loja começou a funcionar na Rua José Bonifácio, nº 176, loja 16, São Paulo capital.
A Força Da Massa
Elementos para compor o roteiro de um filme arrasa quarteirão é o que não faltou na epopeia do Galo rumo ao título da Libertadores 2013: goleadas acachapantes em cima de time argentino, vitoria suada na altitude da Bolívia, eliminação do São Paulo com direito a goleada, pênalti defendido de canela aos 42 do segundo tempo que isolou a eliminação nas quartas de final pra longe, gol no apagar das luzes na semi, e virada heroica na final.
Patrimônio musical da humanidade
Independentemente se sua visão for de esquerda, direita, cruzada, linhas paralelas que se cruzam em Belém do Pará, a favor ou contra quem usa camisetas com estampa daquele famoso revolucionário com ares de “messias latino”, um fato é incontestável: uma das maiores joias musicais de todos os tempos estava perdida em Cuba.
A evidência mor dessa afirmação está registrada no belíssimo documentário do prestigiado cineasta alemão Win Wenders: Buena Vista Social Club.
Da dor a consagração
A melhor definição para o processo embrionário sobre uma das melhores bandas de rock de todos os tempos veio não de um dos seus integrantes, mas, de um amigo muito próximo: “O Pearl Jam nasceu da junção da dor: primeiro da parte do Jeff e do Stone pela perda do Andrew Wood (vocalista do Mother Love Bone), e segundo pela da perda do pai do Eddie”, crava Chris Cornell.
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Vivendo o sonho novamente
“Temos planos novos para o U2. Não é nada de mais, mas a gente vai dar um tempo, para poder sonhar com tudo isso de novo.” Bono Vox, 1989. O final da década de 80 não terminou da maneira como deveria para o grupo irlandês; após o lançamento do documentário, e disco, Rattle and Hum em 88, que registrou a bem sucedida turnê norte-americana de The Joshua Tree e as excelentes parcerias com B.B King e Bob Dylan, a crítica não foi nada generosa e desceu a lenha, dizendo que aquilo era uma atitude megalomaníaca de um grande grupo de rock que estava perdido devido ao grande sucesso conquistado.
Quando o monstro mostrou sua força

Em um franco documentário, o Metallica mostra em detalhes como superou suas crises e seguiu sendo a maior banda de heavy metal da história.
No início dos anos 2000 nem o mais fervoroso fã do Metallica acreditaria que a banda conseguiria superar sua crise, não chegar ao fim, superar traumas do passado, finalizar um álbum, dar a volta por cima e, o mais incrível, registrar tudo isso de uma forma surpreendentemente franca no documentário Some Kind Of Monster (EUA, 140 min).
Guerreiro anônimo

Dirigido por sua sobrinha, documentário retrata a vida e trajetória do maior líder esquerdista nacional.
Nos tempos de escola, lembro que uma das grandes dificuldades da minha professora de história era a de prender a atenção dos meus colegas nas aulas em que íamos estudar a história do Brasil. Se a 1ª e 2ª Guerras Mundiais, a Revolução Francesa, os egípcios, os gregos e os romanos conseguiam magnetizar a todos, quando a matéria mudava para o lado verde e amarelo, era aquela “luta”.
1986: O Ano Do BRock

Produzido pelo onipresente Liminha, disco redefiniu os rumos da carreira dos Paralamas Do Sucesso e do rock nacional.
Quem é fã de rock nacional sabe que o melhor e mais produtivo período do gênero foram os anos 80, mas para ser mais preciso o ano mais importante em termos de lançamentos históricos foi sem sombra de dúvidas o de 1986. Por mais que tenhamos obras maravilhosas feitas antes até mesmo da década de 80, como o genial Raul Seixas, Secos & Molhados, Mutantes e nos anos 90 com Skank, Chico Science & Nação Zumbi, Raimundos, etc não é exagero declarar 86 como O ANO DO BRock pois basta olhar para lista de discos, que dá para se perceber que ela fala por si só e confirma a afirmação: Dois o segundo e histórico disco do Legião Urbana e já retratado aqui no blog, o eterno clássico dos Titãs Cabeça Dinossauro, o protesto de Lobão com O Rock Errou, o disco de estréia dos Engenheiros Do Hawaii Longe Demais Das Capitais, o homônimo e de estréia do Capital Inicial e o fenomenal Rádio Pirata ao vivo do RPM.