A Maior Experiência Sensorial Da Terra

 

Em sua atual turnê, a US+Them Tour, Roger Waters, lendário co-fundador ex-baixista/vocal e principal letrista do Pink Floyd, montou um espetáculo de proporção tão épica, que como bem escreveu o crítico musical Regis Tadeu em seu site, é preciso até de uma certa distância do palco para que toda a experiência musical e visual possa ser sentida plenamente.

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Quando a Música Importava

Havia um tempo, numa galáxia muito distante, onde as pessoas tratavam a música com o respeito que ela merece; nada de um barulhinho musical para se sortear aleatoriamente num celular ou Ipod, ou embalar exercícios de academia e baladinhas “top” entupidas de gente fútil e vazia.

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O Caldeirão Mágico Esquecido

Pavões Misteriosos

Por que tantos discos clássicos, artistas talentosíssimos como Raul Seixas, Secos & Molhados, Novos Baianos, Guilherme Arantes, Rita Lee (fase solo), Zé Ramalho, Fagner, Ednardo, Odair José, As Frenéticas, entre outros, foram lançados nos anos 70? E por que no período entre a era de ouro do rádio nacional até os anos 60 com a Bossa Nova e o Tropicalismo, até o estouro do Brock dos anos 80, falta uma quantidade considerável de livros sobre ele?

Foi tentando buscar respostas para essas perguntas, e visando preencher essa lacuna na bibliografia musical nacional, que o renomado jornalista André Barcinski lançou em agosto de 2014 seu quinto livro: Pavões Misteriosos.

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Da dor a consagração

Pearl Jam Twenty

A melhor definição para o processo embrionário sobre uma das melhores bandas de rock de todos os tempos veio não de um dos seus integrantes, mas, de um amigo muito próximo: “O Pearl Jam nasceu da junção da dor: primeiro da parte do Jeff e do Stone pela perda do Andrew Wood (vocalista do Mother Love Bone), e segundo pela da perda do pai do Eddie”, crava Chris Cornell.
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Memórias de uma geleia derretida

Eu Sou Ozzy

“Diziam que eu nunca escreveria este livro. Bom, que se fodam- porque aqui está ele. Tudo que preciso é me lembrar de algo… Droga, não consigo me lembrar de nada. Oh, só dessas coisas…”

É com essa honestidade e ironia, com que um dos maiores ícones da história do rock e da música, Ozzy Osbourne, abre sua autobiografia, onde reúne lembranças do que sobrou das memórias de sua geleia derretida (termo usado para referir ao seu cérebro), que mesmo apresentando “falhas no sistema”, consegue trazer um revelador panorama de como conseguiu ser uma figura tão amada durante várias gerações, apesar de ter feito cagadas catastróficas.

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Reggae no terreiro do samba

Pôster do show do Wailers em Uberlândia

Parecia inacreditável aquilo o que os meus olhos acabavam de ver por acaso em uma publicação no Facebook: o Wailers, lendária banda que gravou os discos antológicos e hits fantásticos do mito Bob Marley, viria a Uberlândia para um show! E se surreal aqui foi pouco, o lugar do evento era mais ainda: Terreirão do Samba, onde a tradicional escola de samba uberlandense Tabajara realiza os seus ensaios.
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Almanaque Pop

Livro de Jonathan Crociatti traz dados e informações curiosas do astro para fãs veteranos e novatos.

No dia em que o rei do pop completaria 53 anos de idade, é uma pena ele não estar mais entre nós, pois se estivesse com toda certeza ficaria feliz e orgulhoso com o livro brasileiro que retrata sua vida e principalmente sua obra: Michael Jackson 50 anos Do Ícone Pop.

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Isso Sim É Eclético

 

Livro traz seleção de discos que vai do Heavy Metal ao Hip Hop.

Se tem uma coisa que não acredito, é em uma pessoa que diz que “escuta de tudo” é “eclética”, daquelas que se você perguntar: “Gosta de Metallica?” “A não gosto de rock pauleira” “E MPB?” “É som de velho”.Ou seja, o máximo que uma pessoa consegue ser e ter  é um gosto musical abrangente, já escutar de TUDO, é praticamente impossível encontrar.

Como toda regra tem sua exceção, no fim de 2007 encontrei algo realmente muito eclético, porém em forma de livro. Ao assistir o excelente programa da Rede Minas, Auto Falante, fiquei muito curioso com a dica de livro, que trazia na capa Sid Vicious (guitarrista do Sex Pistols) em uma fotografia sensacional. Não deu outra, juntei meu suado dinheirinho e comprei meu exemplar de 1001 Discos Para Ouvir Antes De Morrer.

Uma das primeiras coisas que impressionam, é o fato do livro contar com praticamente 90 % das capas dos discos citados e fotografias bacanas dos principais artistas e bandas citadas. A seleção de discos foi bastante variada e contou com 90 críticos musicais dos mais variados países e de gostos. Já o prefácio é feito pro Michael Lyndon , editor e co-fundador da Rolling Stone EUA, em um relato de um verdadeiro apaixonado por música.

Como qualquer outra lista musical, que causa polêmica ao incluir alguns nomes que dividem opiniões, com o livro de Robert Dimery não poderia ser diferente. Há alguns nomes ali que não fazem sentido algum, artistas, que deixam nítido que fazem música meramente comercial e que não tem uma relevância pra história da música, um exemplo: Britney Spears. A lista de injustiças é enorme, ficaria aqui meses e até anos citando mega discos que ficaram de fora dessa.

Mas a de se admirar o fato do livro conter uma lista tão abrangente que começa de 1950 e vai até 2007, é separada por décadas, com discos comentados ano a ano e traz os mais variados estilos, artistas e bandas, com suas obras comentadas por diferentes críticos que em muitos dos casos trazem em seus textos críticas concisas, onde retratam o porquê da escolha daquele disco, a relevância dele para a história da música e quais são suas músicas de destaque.

Para os amantes da maravilhosa arte da música, e que assim como eu, gosta ainda de escutar um disco, para conferir a obra de um cantor (a) e banda num todo e não só por músicas isoladas,prática adotada por muitos fãs modinhas atualmente, 1001 Discos não só é essencial como deve ser um livro de cabeceira. Já os fãs de listas musicais, mesmo com as divergências que elas sempre vão trazer, aqui está um prato cheio!