Não é preciso muitas audições para sacar que “Angels Cry”, primeiro disco do Angra lançado em 1993, era um trabalho muito acima da média: produção impecável, arranjos de extrema qualidade, solos de guitarra virtuosamente bem executados, bateria poderosa, baixo pulsante, alcances vocais impressionantes, e hinos monumentais como “Carry On”, “Time” e a faixa-título.
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Diário Pop
Chega a ser curioso como um astro tímido e que ao longo dos anos ficou tão recluso, tenha lançado um álbum tão poderoso e confessional logo após de um dos períodos mais conturbados da sua vida.
Conquistando com a simpatia
É bem verdade que somente pelo trailer que demonstrava boas pitadas de Jumanji, Gremlins e uma pegada 80’s, motivos não faltavam para ir ao cinema conferir Goosebumps- Monstros e Arrepios (EUA, 2015). Mas o principal chamariz para o filme adaptado da obra de R.L. Stine é Jack Black.
Nós Conseguimos O Melhor
Uma dúvida que pairava em minha mente, e creio que na de alguns fãs, antes do show do Kiss começar era: “Será que a voz do Paul Stanley, comprometida pelos seus 63 anos, irá tirar o brilho do espetáculo?”.
Uma festa digna dos monstros
Após encarar uma maratona de mais de 10 horas de shows com o volume no talo, a sensação que ficou do segundo dia da sexta edição brasileira do Monsters Of Rock foi a de que o mega evento realizado no Anhembi era uma verdadeira festa a altura dos grandes nomes que se apresentariam ali.
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Menos Off. Mais Som.
É inegável que falta uma cinebiografia de grandeza na trajetória das produções verde-amarelas; mesmo com algumas boas e ótimas tentativas, nenhuma delas conseguiu o feito de estar a altura de seu biografado com uma narrativa que saiba equilibrar os aspectos positivos e negativos do mesmo.
Mas, eis que surge a oportunidade de ouro para romper essa escrita: o mito da soul music brasileira, dono de um talento e poder vocal incrível, de personalidade forte, carismático e síndico do Brasil ganha seu registro na tela do cinema: Tim Maia.
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Fazendo justiça
No fim de março de 2010, em uma das reuniões com J.Júnior para planejar o que viria a ser este blog, uma das ideias que tinha em mente e estava presente nos meus rascunhos para possivelmente colocar em prática, era a de uma coluna chama “Fazendo justiça”, onde discos subestimados da música nacional e internacional seriam analisados; e o disco que abriria ela seria Paulo Ricardo & RPM, de 1993.
Lixo Pra Gringo Ver
Começo o post de hoje relembrando uma afirmação de Paulo Ricardo, vocalista e baixista do RPM, dada ao jornalista Zeca Camargo em um especial da MTV em 1993, feito para o retorno da banda naquele ano, uma opinião da qual eu compartilho: “Eu não sei de onde os críticos brasileiros tiram esse prazer de pegar uma obra e descer a lenha, de falar mal.” Paulo ainda lembrou que em seus tempos de jornalista, quando exercia ofício de crítico, as únicas duas resenhas que havia feito foram positivas, uma era de um novo disco do tremendão Erasmo Carlos e a segunda é do ótimo e histórico disco de estréia da Blitz: As Aventuras Da Blitz, de 1982.
Também não sei de onde vem essa fonte de prazer detonador do jornalismo cultural brasileiro que paira no ar há anos, e nem gosto de achincalhar com alguma obra; porém, na madrugada de quinta para sexta da última semana, faço um feito do qual até agora busco razões científicas, filosóficas e astrológicas para explicar, mas não consigo: assisti ao filme Turistas (EUA, 2006) dublado na Record!
A Jornada de um Headbanger Continua

Continuação de documentário de Sam Dunn mostra como o heavy metal está inserido no processo de globalização.
Quando estava começando minha viagem rumo ao Rock In Rio 4, recebo de um dos meus amigos que me acompanharia ao festival, e que é dono de uma locadora bem interessante em minha cidade , uma das melhores notícias musicais/cinematográfica, o documentário Metal Uma Jornada Pelo Mundo Do Heavy Metal havia ganhado uma continuação: Global Metal.
Há males que vem pra bem
Um dos pesares que tive no ano de 2011, foi o de não poder conferir um dos lançamentos mais bacanas do cinema nacional na telona: O Homem Do Futuro. Minhas expectativas para ele eram as melhores possíveis, pois ele me vendia a ideia de ser uma história legal, tem um dos melhores atores do nosso País (Wagner Moura), traz uma trilha sensacional e um panorama bacana dos anos 90 no Brasil; e elas aumentaram ainda mais quando meu amigo Rogério, me deu seu parecer sobre ele e disse que eu iria gostar mesmo da obra.