New Wave Marvel

punk12
“Enquanto o Movimento Punk New Wave foi lançado no final dos anos 70 e início dos 80, trazendo um estilo com uma estética andrógina dos anos 70, com roupas e acessórios dos Continuar lendo

Realidade Em Preto E Branco

Com seu estilo único, Sebastião Salgado consegue fazer importantes críticas sociais através de suas belas fotografias.

 Além do nome deste blog, devo também ao meu amigo e fotógrafo Francisco Jr (Chico) o fato de ter conhecido e descoberto, a grandiosa obra e a genialidade de um dos maiores fotógrafos do mundo, e que para nosso orgulho é brasileiro: Sebastião Salgado.  

Continuar lendo

Nada se cria, tudo se copia

Até aonde você pode separar referencias e homenagens do tal “Xerox” (para ser delicado)?! ROY LICHTENSTEIN entrou no último item em minha opinião, boa parte de suas famosas artes são ctrl + c (sem direito a créditos) de muitos Continuar lendo

Arte Consciente

Artista plástico paulistano transmite mensagens de consiência ambiental em suas obras de maneira criativa e inteligente.

Quando conheci o Twitter, não foi da melhor maneira. O dia foi 25 de junho de 2009 e naquela data o micro blog do pequeno pássaro azul espalhava a mil por hora a notícia da morte do meu eterno ídolo Michael Jackson e passado um tempo depois vi que o site possuía muitas (des)informações inúteis do tipo: “Tomei um café muito quente hoje de manhã”. Porém como ocorre em outras redes sociais, ele possui muitas vantagens, dentre elas estar em contato com os artistas, saber quais são seus novos trabalhos e principalmente conhecer novos talentos.

Neste fim de semana uma surpresa muito agradável me aconteceu ao acessar minha página e ver um novo seguidor: Silvio Alvarez. Curioso fui a sua página e pude ver que ele era um artista plástico, que transmitia mensagens de consciência ambiental em suas obras de maneira fantástica.

Paulista de 44 anos, autoditada, Silvio dedica-se à colagem desde 1989. Retrata o cotidiano dos grandes centros urbanos, com crítica à sociedade. O artista costuma dizer que uma de suas principais matérias-primas é paciência, pois recorta uma a uma as imagens de revistas ou folhetos publicitários para compor suas obras.

Em 2009 conseguiu um grande feito em sua carreira ao fazer o painel intitulado de “A Árvore”, durante a semana do meio ambiente, com colaboração dos funcionários da editora Abril. A obra passou a integrar o acervo do Museu Aberto Da Sustentabilidade, na Praça Victor Civita, no bairro de Pinheiros, São Paulo.

Confira abaixo algumas das principais obras de Silvio Alvarez:

A Árvore

A Criação

Anjo Da Cidade

Gioconda Verde E Rosa

Invasão Dos Pingüins

O Abacaxi

O Jovem Arlequim

Pimentas

Recortando Freud

PULP FICTION

Fiz um curso de cinema no “Pontão de Cultura do Triângulo”, onde o dever de casa era fazer uma crítica de um dos meus filmes preferidos “Pulp Fiction”, fiz em parceria com Ana Paula. Vejam abaixo o que vocês acham:

Pulp Fiction

Tempo de Violência

Gênero: Policial/Drama

Duração: 154 min.

Roteiro e direção: Quentin Tarantino

Ano: 1994

Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Harvey Keitel, Tim Roth, Christopher Walken e Bruce Willis

Sinopse: Várias histórias, diálogos rápidos, humor negro e tramas policiais são o ‘pulp’ deste filme indicado ao Oscar de melhor filme em 1994 e vencedor na categoria de melhor roteiro original de 1995.

Pulp Fiction é a quebra dos paradigmas do que seria uma história tradicional: seu enredo é uma coletânea de histórias que não possuem uma linearidade na ordem com que são apresentadas ao telespectador (uma das características mais conhecidas da obra de Tarantino); nada de ‘era uma vez…e viveram felizes para sempre’.

Na trama não existe somente um personagem principal, mas sim um em cada trecho dela. Um personagem com a história completamente diferente acaba entrando por acaso, ou não, na vida dos outros. Destinos cruzados que impulsionam o desenrolar dos acontecimentos.

Tudo isso é feito ao estilo ‘tarantinesco’ da coisa: uma boa pitada de palavrões, diálogos naturais, ao mesmo tempo memoráveis e descritivos, (que são um dos pontos fortes do filme, explicando diversas situações e aspectos psicológicos dos personagens), referências a outros filmes, épocas e expressões artísticas. Sem esquecer das marcas dos crimes e sangue.

Outro ponto positivo da direção de Tarantino é o fato de o filme possuir cenas que, provavelmente, seriam cortadas da história sob a direção de outros. Isso acaba acrescentando bastante aos personagens e, consequentemente, ao conteúdo de Pulp Fiction.

É um filme que traz artistas que estavam esquecidos novamente à tona, unindo o que sempre fizeram de melhor com o que a narrativa pede (John Travolta – Vincent Vega). Sem deixar de lado outros nomes bastante consagrados que são figuras constantes nos roteiros e direções de Tarantino como: Bruce Willis, Uma Thurman, Tim Roth e Samuel L. Jackson nos seus melhores estilos. Até o próprio diretor dá as caras por lá como peça fundamental na trama.

“Um filme bastante inteligente. A obra-prima de Tarantino.”

 

 

 

 

Diálogos

 

Um casal está tomando café em um restaurante e conversam, por um bom tempo, sobre locais que seriam interessantes para serem assaltados. Os dois levantam-se e anunciam um assalto ali mesmo.

Esta é a primeira cena de Pulp Fiction. Um início de certa forma inesperado, confuso e que parece estar avulso ao restante da narrativa, mas que é de grande importância para o desenrolar do filme.

O diálogo é uma das características mais marcantes na obra de Tarantino, principalmente pelo fato de ele o ter tornado algo natural e descontraído, mesmo em momentos tensos. Não poderia ser diferente em Pulp Fiction: no filme temos passagens e mais passagens nas quais os diálogos, por mais estranhos e desnecessários que pareçam à primeira vista.

“_Não odeia isso?

_O quê?

_Os silêncios que incomodam. Por que temos que falar de idiotices para nos sentirmos bem?

_Não sei. É uma boa pergunta.

_É assim que sabe que encontrou alguém especial. Quando pode calar a boca um minuto e sentir-se à vontade em silêncio.”

Até nos momentos em que o diretor utiliza o oposto, o silêncio, nos levam a refletir e pensar qual é o significado daquela pausa e o que virá a seguir na história.

Coincidências, ou não, e/ou referências

 

Para quem conhece um pouco da obra de Quentin Tarantino é fácil notar as coincidências, ou não, que Pulp Fiction possui em relação a outros filmes ou para os quais ele serviu de referência:

– In Tarantino:

1) As “Cinco Sedutoras Secretas”: antes de mais nada, referência ao antigo seriado e depois filme As Panteras (Charlie’s Angels) e que depois serviu como inspiração para a criação do “Esquadrão da Morte Víboras Mortais” em Kill Bill;

2) Os personagens: – Mr. Wolf (Harvey Keitel): no capítulo “A Situação de Bonnie” ele entra em cena escrevendo a palavra “white”, que lembra o seu papel em Cães de Aluguel (Reservoir Dogs): Mr. White;

– Ainda em Cães de Aluguel temos um irmão de Vincent Vega (John Travolta em Pulp Fiction): Vic Vega, ou Mr. Blond;

3) O uso da katana, espada japonesa utilizada pelos samurais e também em Kill Bill, a mesma utilizada em Sin City.

4) Os pés: Outra característica que se pode notar nos filmes de Tarantino é sua fixação por pés. Podólatra assumido, a maioria dos seus filmes mostra closes dos pés de seus personagens (descalços ou não, de mulheres ou não).

– Out Tarantino:

1) A Bíblia: “O caminho do homem justo está bloqueado por todos os lados pelas iniquidades dos egoístas e a tirania dos perversos. Bendito aquele que, em nome da caridade e da boa vontade, é pastor dos humildes pelo vale das sombras. Pois ele é o verdadeiro guardião de seus irmãos e o salvador dos filhos perdidos.
Exercerei sobre eles a minha vingança terrível, furiosos castigos aos que tentarem destruir os meus irmãos. E ficarão sabendo que Eu sou o Senhor quando Eu executar sobre eles a minha vingança.”

Essas são as palavras ditas por Jules antes de transformar alguém em uma “peneira” com seus tiros. A passagem bíblica se repete algumas vezes no filme, servindo como forma de reflexão do personagem sobre sua vida criminosa.

2) A cultura pop: ícones da estética Pop ganham destaque no cenário de Pulp Fiction: músicas, a composição dos ambientes (como na cena em que Mia e Vincent vão até um bar juntos, os letreiros coloridos, a aparição de personagens como Marilyn Monroe e Elvis Presley, o “twist”, entre outros), a “subliminar” estampa do personagem Speed Racer na camiseta de Lance (Eric Stoltz) entre (muitos) outros.

3) O massacre da serra elétrica: na cena em que Butch (Bruce Willis) está  em uma loja de armas/ferramentas escolhendo uma delas e pega em uma serra e em outras armas, lembra uma cena do filme.

 

Técnica

 

Pulp Fiction é um filme em que as câmeras ficam mais estáticas, sem grandes movimentações, porém estas são muito expressivas, passando sensações diferentes a cada posicionamento ou mudança de foco.

Outro aspecto utilizado em Pulp Fiction é a representação dos movimentos das cenas através de cenários (como quando Butch está no táxi, podemos perceber que é o fundo que está em movimento e não o carro onde ele está) técnica que foi bastante utilizada no início da história do cinema.

Relembrando também a forma de apresentação da história, sobre várias perspectivas e como cada um dos “capítulos” se liga ao outro.

Por Ana Paula de Lima e João Jr.

VERTIGO

Para quem não sabe, Vertigo é um selo de quadrinhos voltado para adultos, com historias mais maduras e inteligentes. Foi fundada por pessoas da DC, mas usa o nome diferenciado da mesma por ter um trabalho como falei antes mais crescido e complexo.
Nós Brasileiros agora estamos sendo presenteados com a edição de numero 12, sem contar outros especiais que sempre são lançados pela GRANDIOSA Panini. Quadrinhos para mim é algo que cresceu comigo, formou meu carater. Não sabia nem ler quando ganhei minha primeira HQ, mas foi com essa primeira que começou meu GRANDE amor.
Com o universo Vertigo vejo que é possivel fazer qualquer coisa com o quadrinhos, mostrando que este não é uma vertente e sim uma forma poderosa de Mídia.

– LUGAR NENHUM: “Está serie já chegou ao final (Contos de Vertigo tem fim), achei a mesma deslumbrante, com personagens ótimos. [Baseada no romance e na série de TV homônimos de Neil Gaiman.]
“Richard Mayhew tinha uma vida rotineira e quieta, era totalmente escravo de sua noiva… Então, tudo mudou na vida de Richard. Desafiando a noiva, ele recolheu a garota e a levou até seu apartamento. Lá, descobriu que ela era Lady Porta, filha de Lorde Pórtico – patrono de uma importante família na Londres Abaixo. Mas o pai dela, bem como toda sua família, foi assassinado, e ela agora é perseguida por dois perigosos homens. Sem querer, Richard entrou numa trama que pode custar sua própria existência…”
*Obs: Conde Carabás no cinema seria Johnny Deep, rsrs.

– VAMPIRO AMERICANO: “Esqueça crepúsculos e entrevistas, Vampiro Americano veio para mudar a visão atual que temos dos mitológicos monstros como seres atormentados e receosos de aproveitarem seus poderes malditos. O roteirista Scott Snyder, com uma mãozinha do mestre do terror Stephen King, juntou-se ao ilustrador brasileiro Rafael Albuquerque no início de 2010 para contar a história de Skinner Sweet, o primeiro dos vampiros a ser criado nos EUA… e de todo o sangue derramado que veio disso!”

-CASA DOS MISTÉRIOS: “Em algum ponto dos incontáveis mundos, existe uma Casa. Nela moram pessoas que estão entre a resignação e a aceitação de que nunca mais poderão sair de lá. Sendo assim, por que não fazer da casa em um bar? Um lugar que recebe fregueses de todos os inimagináveis planos da existência, que pagam suas contas com histórias de fantasia e terror, magia e assombros. O que todos parecem negar, porém, é que essa casa, a Casa dos Mistérios, está viva – e observando todos.”

– HELLBLAZER: “Contatantine” se você ver o filme e conhecer a Hq vai como eu começar a odiar profundamente adaptações cinematográficas de quadrinhos. É um abuso ao personagem criado pelo Alan Moore.
” O mundo que você vê, que você toca, que você cheira, que você sente, é nada mais do que um palco. Seres humanos são menos que atores. Marionetes manipuladas por um sem número de anjos e demônios envolvidos em jogos de poder – ou simples passatempos. John Constantine ousou brincar com invocações e encantos quando jovem, o que quase o levou à insanidade. Hoje, cínico e marcado pelos seus erros, ele caminha por Londres como uma das únicas pessoas que conhece os bastidores do universo – e que pode fazer algo pela humanidade.”

E outras historias… As quais sempre estão presentes na revista, como Escalpo que é fabulosa e esperta historia de policiais, índios, etc… Vikings  a qual eu acho a mais fraquinha mas não deixa de ser interessante…

Já ia esquecendo  da minha ultima adquirida a qual já postei aqui no Miscelânea Cult a numero 01 e acaba de chegar a 02 (nem acabei de ler ainda) “Y O ULTIMO HOMEM – Ciclos”, Fabulosa e esperta revista, a qual você tem uma noção que as mulheres não conseguem viver sem nós homens ou que muitas mulheres ficaram felizes com o desaparecimento de nós homens….
*Leia VERTIGO, é OBRIGATÓRIO para todos que gostam de historias inteligentes, ler, se surpreender e que pensam que os filmes de cinema são inteligentes (estão enganados Meninas), entre nesse mundo totalmente diferente do normal…


As coisas em “…” foram chupinhadas de: http://web.hotsitepanini.com.br/vertigo/ – Veja o site!
[Qualquer erro de português ou outro existente na postagem, apague de sua mente, você não viu nada.]

A Arte de se Manter Atual

Filosofia milenar de Sun Tzu permanece atual.

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas…”  Sun Tzu

Minha aventura literária poderia ter começado pelos idos de 2004, quando ao visitar um amigo que não era muito chegado em literatura vi uma cena no mínimo curiosa, ele possuía um pequeno livro de cabeceira intitulado “A Arte da Guerra”. Quando o questionei a respeito do livro, ele apenas me disse que o considerava bom e possuía umas histórias “massa”. Na época nem dei muita bola, mas como já diz o velho ditado: “antes tarde do que nunca!”

Graças ao aplicativo do orkut, Veja Meus Livros, minha vontade de ler o livro de Sun Tzu foi reacendida e ao vê-lo na estante da biblioteca de minha faculdade, não titubiei e levei pra casa para começar minha leitura.

Dentre as várias edições que existem, peguei a que possui o prefácio de James Clavell (a da imagem), cujo o texto é excelente e tem um desafio que achei fantástico: Todo governante deveria ler “A Arte Da Guerra” e ao final do ano ser submetido à um exame do livro e de 0 a 100 a nota mínima para que ele permanecesse no governo deveria ser 95, detalhe, o exame seria feito anualmente e de forma escrita e oral ( já pensou se fosse feito isso no Brasil?!!!!).

O que mais impressiona no livro, é o fato de que as lições e contos que Sun Tzu emprega no livro, mesmo tendo sido escritos há mais de 2.500 anos, permanecerem atuais e, além disso, as técnicas que o general chinês emprega e ensina ao leitor, não se restringem apenas ao campo militar, elas também podem ser usadas nas relações familiares, de negócios, por governantes, professores, etc.Além de uma incrível expansão e evolução de conhecimentos que ele proporciona ao leitor!

Outro fator positivo, é a fácil leitura do livro, que não é extenso (possui apenas 111 páginas), tem capítulos bem dividos, resumidos e concisos o que torna o hábito de ler essa obra literária mais prazeroso.

Portanto se você busca um livro que possua uma grande bagagem cultural, de fácil leitura, prazerosa e que, com certeza, irá acrescentar, e muito, na sua vida, “A Arte da Guerra” de Sun Tzu é uma execelente dica!