Ficção-Científica Além Do Convencional

O Homem Duplo

Naves espaciais, carros voadores, telões em alta definição passando mensagens publicitárias, robôs, raio-laser, luzes neon, futuro distópico cyberpunk, corrida espacial e uma explosão de luzes psicodélicas são alguns dos ingredientes clássicos de grandes obras de ficção-científica.

Mas se há algo que chama bastante atenção em “O Homem Duplo” (EUA, 2006), além de sua técnica de filmagem, é o fato de trazer uma história que vai além dos elementos convencionais do gênero.

Continuar lendo

Mais intensidade

Como Treinar O Seu Dragao 2

Um choro de criança numa sala escura, adolescentes com papos de profundidade de piscina infantil, selfies de sorrisos plásticos com incômodos flashes, gritos, e a típica babaquice a tona de micos fugitivos de laboratório que inundam os cinemas, justamente no dia que você escolhe para conferir aquele filme que tanto queria conferir.
Continuar lendo

Ele merece ser aplaudido

Atuação de Ashton Kutcher como o fundador da Apple impressiona pela incrível semelhança.

Atuação de Ashton Kutcher como o fundador da Apple impressiona pela incrível semelhança.

Lembro-me como se tivesse acontecido há duas horas atrás aquele fatídico 5 de outubro de 2011, quando era por volta das 20h e estava na sala de edição de vídeo, com o grande editor Reginaldo finalizando o VT que faria parte do TCC final que condicionaria a minha conclusão de curso na faculdade meses depois; então chega Rogério com a notícia inesperada: Steve Jobs acabara de falecer momentos atrás, em decorrência do câncer no estômago que havia enfrentando.
Continuar lendo

A mídia faz da violência uma estrela

Filme de Oliver Stone, baseado em uma história de Quentin Tarantino, traz uma crítica a exaltação da mídia em torno da violência.

Filme de Oliver Stone, baseado em uma história de Quentin Tarantino, traz uma crítica a exaltação da mídia em torno da violência.

Apresentadores furiosos, mandando cortar para câmera 8, 2, 3, pedindo “ibagens” do comandante lá do alto do céu com seu helicóptero cobrindo a perseguição de bandidos, falando furiosamente do assassinato de crianças em um colégio, de um roubo em um supermercado e exigindo que a violência seja exterminada. A mesma mídia que prega o fim da violência é a mesma hipócrita que a alimenta e a exalta em busca de audiência, e por consequência de lucros.

Continuar lendo

Bad Days – 1ª temporada

Até mesmo os heróis têm dias ruins.

Baseada neste tema, apresento-lhes a 1ª temporada de Bad Days, uma homenagem aos nossos queridos heróis feita de uma forma bastante engraçada e cômica, mas ao mesmo tempo sem deixar de lado as referências ao quadrinhos. Vejam:

Homem-Aranha

Continuar lendo

Fazendo Bonito Na Tela

Filme de Saldanha mostra as belezas da cidade maravilhosa sem deixar as críticas sociais de lado.

Uma das principais críticas que filmes estrangeiros recebem quando retratam o Brasil (e até mesmo os feitos aqui) é a de que passam uma imagem errada, absurda e parcial de nosso país. Se você faz parte desse grupo e gostaria de ver um filme que abordasse o país tropical abençoado por Deus de forma positiva, suas preces e torcida foram atendidas. O mais novo filme de Carlos Saldanha, a animação RIO consegue levar mundo afora uma bacana imagem de nosso país, porém sem deixar de lado críticas sociais de problemas enfrentados em solo brasileiro.

Continuar lendo

Heróis Não Nascem São Criados

Animação da Dream Works traz divertidas referências à cultura pop e uma bela mensagem

A frase que dá título ao post de hoje foi retirada da ótima animação que acaba de estrear no Brasil: Megamente. A animação da Dream Works, dirigida por Tom McGrath, traz uma divertida e interessante história. Ao ter seu planeta natal destruído ainda bebê (numa referência clara ao Super-Homem) o personagem título do filme é enviado por seus pais à Terra, porém seu caminho é cruzado com o herói perfeitinho Metro Man, que interfere na sua trajetória mandando o pequeno ser azul para uma prisão, onde é criado por presidiários que o ensinam que policiais são caras maus e roubar bancos é legal. Sua inimizade com Metro Man só vai aumentando durante sua infância, na escola quando é menosprezado por seus colegas e derrotado por seu rival, muitas vezes por culpa própria por seus planos mal bolados. Nesta fase Megamente tem um “clique” e percebe que para se dar bem na vida tem de fazer o que sabe fazer de melhor: ser um vilão.

Depois de várias tentativas o que parecia impossível para o gênio do mal, acaba acontecendo: Metro Man é derrotado em seu feriado em Metro City na inauguração de seu museu. Após este feito tudo está às mil maravilhas para o vilão e seu amigo e fiel companheiro, o ótimo personagem Criado, roubando bancos, azucrinando a vida dos moradores, destroem o museu, porém sua vida parece não ter mais motivo, pois agora não há um herói para que possa travar uma batalha. Ai bate a depressão.

A única solução encontrada é usar sua inteligência para criar um novo herói. E assim usando o DNA da capa de Metro Man, ele cria uma forma de injetar em uma pessoa boa os poderes  que um dia foi do falecido herói. O plano no início aparentemente dá certo e é criado o Titan, novo super herói de Metro City que ganha treinamento do próprio Megamente, disfarçado de “pai espacial” uma imitação de Marlon Brando- o pai do Super-Homem em 1978. Porém o tiro sai pela culatra e Titan usa seus poderes contra a cidade e em benefício próprio, cabendo a Megamente o papel de salvar a cidade.

O filme traz divertidíssimas referências à cultura pop, além dos super-heróis dos quadrinhos há também os do cinema (Sir Myagi), sátiras políticas com o governo dos EUA, com a frase Yes We Can que no filme se torna No You Can´t.Outro ponto alto é a trilha sonora que está impecável, trazendo muito rock n´ roll com AC/DC , Elvis Presley , Ozzy Osbourne , Guns N´Roses e Michael Jackson com um mega clássico da música pop,que culmina num final sensacional do filme.

Uma ótima dica pra começar muito bem a maratona de filmes nessas férias.