Quando o monstro mostrou sua força

Em um franco documentário, o Metallica mostra em detalhes como superou suas crises e seguiu sendo a maior banda de heavy metal da história.

Em um franco documentário, o Metallica mostra em detalhes como superou suas crises e seguiu sendo a maior banda de heavy metal da história.

No início dos anos 2000 nem o mais fervoroso fã do Metallica acreditaria que a banda conseguiria superar sua crise, não chegar ao fim, superar traumas do passado, finalizar um álbum, dar a volta por cima e, o mais incrível, registrar tudo isso de uma forma surpreendentemente franca no documentário Some Kind Of Monster (EUA, 140 min).

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Curti

Filme de David Fincher conta a história da criação de um dos maiores fenômenos da internet.

Filme de David Fincher conta a história da criação de um dos maiores fenômenos da internet.

Uma rede social teria história interessante o suficiente para gerar um filme de duas horas? E, ainda por cima, ter a direção de nada mais nada menos do que David Fincher!? As credenciais para A Rede Social não eram lá das mais animadoras e otimistas e soava como uma espécie de publicidade para um dos maiores fenômenos do século XXI.

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Porrada à moda antiga

Filme tailandês resgata filmes de artes marciais a la Bruce Lee.

Por mais clichê que seja dizer que se não fosse Bruce Lee, os filmes de artes marciais não alcançariam os status de grandes produções com atores e diretores renomados, e à alcunha de filmes Cult, terei de citar o grande mestre que sem o qual este post não existiria.

Tudo começou quando conferi sua primeira produção hollywoodiana, Operação Dragão (EUA, 1971). Ao comentar com meu amigo e sócio deste blog, Mr. Jay Jay, que havia achado o filme muito bom e ter ficado em êxtase com a antológica cena da luta final na sala de espelhos, ele me disse que eu iria gostar muito da produção tailandesa Ong Bak.

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Momentos De Tensão

Filme de Danny Boyle retrata o acidente sofrido por Aron Ralston em 2003.

Fim de semana, um passeio no cânion Bluejohn em Utah, uma bela paisagem, um encontro casual com duas garotas, com direito a saltos numa bela mina escondida e o convite para uma festa que elas estão organizando, enredo para um final de semana perfeito não? Não foi para Aron Ralston, que viveu momentos dramáticos, muito bem retratados no filme 127 Horas.

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Luz No Fim Do Túnel

Com seu jeito irreverente e carismático,Zéu Britto é a grande revelação do momento do rock e da música nacional.

A música brasileira praticamente morreu em dois momentos dos anos 90. O primeiro foi no dia 3 de março de 1996, quando o fantástico grupo que esbanjava criatividade,alegria e carisma, Mamonas Assassinas sofreu um acidente aéreo na Serra Da Cantareira, pondo fim em sua carreira em pleno auge e deixando o Brasil mais triste. Já o segundo ocorreu um ano depois,quando o genial músico pernambucano Chico Science, que revolucionou a música e o rock nacional com a Nação Zumbi, sofreu um acidente com seu Fiat Uno no carnaval.

Desde então nada de novo e relevante surgiu em nosso cenário. Pelo contrário, fomos bombardeados de lixos musicais por todos os lados, de Eguinhas Pocotós à Créu,de artistas que pensam que fazem rock mas na sabem nem o significado do gênero( CPM 22,Fresno,Detonautas,Restart,NX Zero e derivados) além das milhares de minhocas do agrobrega do sertanejo universiotário, que querem ser rockstars e que na verdade são verdadeiras  ofensas à inteligência humana.

Mas eis que o acaso me presenteia (e os milhões de espectadores) uma mega revelação nesses últimos dez anos, no programa do Jô, um artista de talento nato, carisma surpreendente, com uma composição despojada, o nome da fera: Zéu Britto!

Com influências claras de Tom Zé, Arnaldo Antunes, Serguei e Raul Seixas (por coincidência Zéu nasceu no mesmo estado de Raulzito) Zéu Britto tem músicas divertidíssimas e que deixam seu nome cravado de vez no rock e na música nacional. Além de cantor Zéu também é ator e particpou de alguns trabalhos na TV, sendo o mais notável o seriado Sexo Frágil de 2003.

Confira abaixo a entrevista concedida à Jô Soares que foi ao ar na madrugada de sexta dia 17/12 para 18/12 e descubra esse talento que com o tempo, merece ter seu trabalho reconhecido por mais e mais pessoas no Brasil e mundo afora:

Quando um filme quase estraga uma grande obra

Janeiro de 2003, férias e em uma tarde estava todo empolgado para ver o novo filme da saga Harry Potter, que em questão era:  Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban.

Minhas expectativas eram muito altas, pois o anterior (e a Câmara Secreta) eu tinha adorado, foi um dos poucos filmes onde não vi a hora passar, até hoje gosto de revê-lo e é o melhor filme da saga até agora, na minha humilde opinião.

Mas ao assistir o filme, a cada momento minha decepção aumentava mais e mais. O filme pra mim perto dos dois anteriores era muito parado, chato, fora que no final, não tinha a famosa batalha de Harry X Voldemort e aquela volta no tempo? Aquilo pra mim era uma puta falta de criatividade, uma espécie de cópia da fantástica saga (que irei fazer um futuro post) De Volta Para o Futuro.

Filme não foi uma adaptação à altura da obra.

E fiquei com a imagem errada e pré-concebida de que aquela era a pior história da saga Harry Potter, a que ficava aquém perante as demais.

Só que graças a uma fã e colega de van, Amanda (Lorão), minha visão perante essa parte da saga mudou e tive uma das melhores surpresas em minha vida, ao ler o livro.

Ao começar minha leitura, tinha em mente que o livro teria a difícil missão de apagar a má impressão deixada pelo filme, mas é ai que entram os méritos da escritora J.K. Rowling.

Livro traz leitura gostosa e envolvente.

O primeiro é o fato do livro ter textos muito bem escritos e elaborados, que fazem a leitura ficar mais envolvente e que a cada capítulo o leitor fica mais e mais envolvido com a história a ponto de não querer mais interromper sua leitura.

O segundo e o maior pra mim, é o de fazer a imaginação voar à mil, quando são descritos os fatos e lugares (muitos deles não presentes no filme) que estão presentes na história, a minha foi longe ao visualizar o campeonato de quadribol, a Firebolt, as aulas de Lupin, povoado de Hogsmeade (e a loja de doces Dedosdemel) e o grande encontro de Harry com Sirius Black, onde o último consegue provar sua inocência e que não ajudou Voldemort a matar os pais do garoto.

Até com a volta no tempo, presente no final da história, eu não impliquei tamanha era minha admiração e prazer proporcionado pelo livro.

Sei que uma adaptação para a telona não é nada fácil; e tem até a famosa frase clichê: “Se o filme fosse fiel à obra teria de ter de 3 a 6 horas de duração!” Realmente nessas adaptações são necessários um ritmo e linguagem diferentes, pois se trata de uma outra mídia, no caso cinema, que exige ajustes da obra.

Mas bem que nesse caso poderiam ter caprichado mais na adaptação de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban e terem feito um grande filme, pois uma história fantástica os produtores tinham em mãos.

Agora no final do ano (em novembro) vem a primeira parte do final da saga nos cinemas, tomara que com o filme divido em dois, ela tenha uma finalização à altura! A obra merece e os fãs agradecem!