Dream team

Elenco de peso garante entretenimento do primeiro ao último minuto.

Quando imaginávamos que haveria apenas um time dos sonhos na história, aquela famosa seleção masculina de basquete dos EUA das Olimpíadas de 92 em Barcelona, que contava com os mitos: Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, John Stockton, Charles Barkley, Scottie Pipen, Karl Malone e cia, eis que o grande mito Sylvester Stallone faz Os Mercenários 2 com um elenco que, 30 de 10 fãs de filmes de ação sonhavam em ver reunido em um filme há anos: Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren e para dar mais peso e brilho ao time: Jean-Claude Van Damme e Chuck Norris!

O filme já começa a 200 km/h, com o grupo de mercenários em ação no resgate de um bilionário chinês que é mantido como refém no Nepal, numa sequência fulminante, com tiros, explosões e pancadaria. Após a missão ser concluída, tudo parecia ir bem para o grupo, até que surge em cena Sr. Church (Bruce Willis) para cobrar uma dívida de Barney (Stallone); e no que parecia ser mais uma maneira de ganhar grana fácil, tudo dá errado e um dos membros do grupo é brutalmente assassinado, o que faz com que todos partam em uma nova missão, desta vez com um cunho pessoal e com sede de vingança.

Ao contrário do primeiro filme, desta vez Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis entram em ação.

Se no primeiro filme muitos reclamaram da falta de uma história mais elaborada, uma direção mais trabalhada, o fato de Schwarzenegger e Willis não terem entrado em ação e um vilão mais convincente, desta vez Sly atendeu à esses pedidos e passou a direção a Simon West (Con Air – A rota da fuga, A filha do general), que dá um excelente ritmo a trama. O roteiro tem uma história mais elaborada e plausível, Schwarzenegger e Willis entram em ação e como vilão, Van Damme se mostra uma ameaça à altura e que não tem frieza alguma em fazer suas atrocidades.

As ironias são um dos pontos altos, já que ninguém do elenco escapa de piadas e referências irônicas aos excessos dos filmes em que estrelaram, e até mesmo o fato da idade, um tanto quanto avançada, dos heróis também é bem satirizada como na fala de Schwarzenegger: “Nós deveríamos estar em museu.” Outra prova disso é na escolha do nome do vilão que se chama: Vilain!!!

Van Damme se mostra um vilão à altura no papel de Vilain.

Vale destacar também a participação do mito, a lenda, o fodão máster, Chuck Norris, que tem uma entrada triunfal com direito a música de Ennio Morriconne e uma fala impagável onde tira sarro de seus incríveis atos!

O homem, a lenda, o mito: Chuck Norris!

De negativo, somente a pequena participação de Jet Li, que logo após os 15 primeiros minutos dá o seu o adeus, com um possível retorno no 3º filme, e o fato de que o tão esperado embate final entre Sly X Van Damme poderia ter uma pancadaria mais sem limites e com uma duração um pouco maior.

Se você, assim como eu, estava com saudade de ver um filme de ação com testosterona à flor da pele, bem estilo anos 80/90, quando o gênero viveu seu auge, aproveite essa oportunidade divina de poder ver esse momento antológico nas telonas.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Simon West

Elenco: Jason Statham, Bruce Willis, Liam Hemsworth, Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jean-Claude Van Damme, Jet Li, Chuck Norris, Dolph Lundgren, Scott Adkins

Produção: Basil Iwanyk, Avi Lerner, Kevin King Templeton, John Thompson

Roteiro: David Agosto, Ken Kaufman

Fotografia: Shelly Johnson

Trilha Sonora: Brian Tyler

Ano: 2012

País: EUA

Gênero: Ação

Cor: Colorido

Distribuidora: Imagem Filmes

Estúdio: Millennium Films / Nu Image Films

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