A Saga Crepúsculo | Amanhecer – parte 1

Ontem foi dia de assistir ao tão comentado/amado/odiado Amanhecer – parte 1, que abre a última sequência de filmes da Saga Crepúsculo.

Antes de mais nada, gostaria de explicar meu embasamento para escrever este texto, que se resume basicamente no seguinte:

  1. O filme se encaixa, também, no gênero fantasia, portanto, considero bastante aceitável o fato de que os vampiros não suguem o sangue das pessoas e que brilhem no sol. Se essas criaturas, de fato, não existem na realidade, o autor tem direito de criá-las com as peculiaridades que quiser.
  2. Se for para comparar, que seja com outros filmes dentro do mesmo segmento e/ou assunto. Vejo um monte de gente por aí esculhambando a Saga Crepúsculo porque é pior que Harry Potter, pior que Star Wars, pior que…Peraí, algum desses aí, tem vampiro no meio?

Explicações feitas, vamos ao que interessa.

O quarto filme da saga, começa com a tão esperada situação para a qual fomos preparamos nos filmes anteriores: o casamento de Bella (Kristen Stewart) e Edward (Robert Pattinson), com direito a nervosismo, ansiedade e, é claro, ciúmes de Jacob (Taylor Lautner), mas isso “é coisa de casamento”.

Há também revelações da parte de Edward, sobre suas origens “vampirísticas –sanguíneas” – Sim, temos mordidas no pescoço e sangue nesse filme – o que acaba por tirar o sono de Bella, que acaba tendo um pesadelo com o fato de Edward morder todos os convidados, impecavelmente vestidos de branco, no dia de seu casamento.

Essa primeira parte do filme resume-se na preparação de Bella para a cerimônia, atentando-se sempre para a descoberta e valorização de seu lado feminino, representada pela clássica cena em que ela aprende a usar sapato de salto.

Após o casamento, é hora da lua de mel. E é no Brasil, minha gente! Apesar de ser uma passagem bem curta, lá está nosso país nas telonas, e desta vez sem as costumeiras mulheres semi-nuas que mostram suas “comissões de frente” e “pandeiros”. Em uma cena bem rápida, os Cullen passam por um monte de gente, de todo o tipo, alegre, animada, se divertindo nas ruas da cidade.

Logo depois, partem para uma ilha, que me pareceu um tanto quanto deserta, onde passarão seus primeiros momentos como marido e mulher. Tudo isso com direito às clássicas cenas em que o marido carrega a esposa para dentro da casa regadas ao bom e velho estilo romântico, fato esse que é criticado por mais uma grande parcela das pessoas que acham Edward antiquado e ultrapassado. – Nem vou prolongar esse assunto, porque não tem nada a ver como o filme, mas quem disse que romantismo está “fora de moda”?

É nesse cenário que, finalmente, Bella tem sua primeira noite de amor com Edward, que receava tanto que isso acontecesse com medo de que sua força acabasse matando sua amada. Apesar de isso não ter acontecido ele fica todo chateado quando nota que ela está cheia de hematomas, mas ela nem se importa com isso, dado o fato de que esse foi o momento mais esperado desde o início de seu relacionamento com Edward.

Passadas duas semanas de lua de mel, acontece o que ninguém imaginaria ser possível: Bella, humana, está grávida de um vampiro. É nesse ponto que o filme dá um grande salto, principalmente pela hipótese que Edward levanta de tirar “isso” do ventre de Bella – leia-se aborto. O que para ela era um presente, ou um milagre, para todos os outros ao seu redor é uma ameaça. Um vampirinho havia sigo gerado e crescia de uma maneira surpreendente. O feto estava sugando toda a energia vital de Bella, que a cada vez ficava mais fraca.

Jacob aparece, novamente, como amigo do casal e a pedido de Edward tenta convencer Bella de que ter esse filho colocaria sua vida em risco, mas ainda assim ela não cede e decide que vai até o fim para isso, mesmo que para isso tenha que sacrificar sua vida, ou o pouco que restava dela.

É graças a Jake, que a essa altura já havia se tornado inimigo do seu bando e decidido fazer justiça com as próprias mãos, que os Cullen resolvem dar uma boa copada de sangue para Bella, o que acaba saciando a sede do pequeno que bebê. Devido a esse fato, reforça-se a teoria de que o bebê é um perigo também para os outros, pois, se ainda no ventre de sua mãe já se alimentava com tamanha vontade, o que aconteceria quando ele nascesse era incalculável. Sendo assim, a irmandade dos lobos resolve que aquele ser não poderia nascer, e inicia-se mais uma vez o duelo entre as duas espécies.

Apesar de o final ser bem previsível, não contarei maiores detalhes, mas poderia resumi-lo da seguinte forma: sangue, bebê e imprinting.

Fica a dica para a cena pós-creditos, que já dá uma super adiantada no que veremos na parte final da saga.

Que me desculpem os preconceituosos e cabeças-fechadas, mas eu com o meu conceito (já assisti a todos os filmes) considero esse o melhor. Apesar de ainda ter algumas “forçações” de barra (vide Jacob), atuações meio arrastadas e outros, a história consegue caminhar de uma forma bem legal. Foi um bom filme.

The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 1
EUA , 2011 – 117 minutos
Drama

Direção:
Bill Condon

Roteiro:
Melissa Rosenberg, Stephenie Meyer (romance)

Elenco:
Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Billy Burke, Peter Facinelli, Kellan Lutz, Jackson Rathbone, Nikki Reed

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