“Eu adorei A Piada Mortal... É o meu favorito. O primeiro gibi que gostei.” Tim Burton
O famoso e inovador Alan Moore (Watchmen, Do Inferno, Monstro do Pântano) em parceria com Brian Bolland, compõe uma revista que é uma boa piada dentre tantos quadrinhos sem graça. Mas essa dupla de ingleses também tinha um personagem em questão, que pode ser considerado o maior sorriso do mal: nada mais nada menos que o fabuloso Coringa, inimigo mortal do Batman, vilão que faz com que muitos fãs, assim como eu, o prefira em comparação ao herói.
Na história, Coringa tenta corromper o bom e certinho comissário Gordon, querendo provar a todos e repetindo várias vezes como “um dia ruim” pode ser o divisor de água para a quebra da sanidade. Ao mesmo tempo mostra a possível origem do Palhaço, provando mais ainda como esse dia ruim está presente na vida dele, do Batman e de todos nós, e faz com que todo o resto da vida mude em virtude deste.
Apesar de ser um psicopata sem escrúpulos, Moore passa para todos nós um palhaço humano e triste, fazendo com que sintamos pena do acontecido, mas ao mesmo tempo duvidando se tudo pode ser apenas uma ilusão na cabeça de um homem louco. Esse também mostra um Batman não tão perfeitinho, com dúvidas e questionamentos internos. E como ponto final a história deixa todos boquiabertos.
Gordon comeu o pão q o diabo amassou.
No encadernado de capa dura da Panini, além de termos essa linda edição com belas cores também somos presenteados com Batman #1, a primeira edição onde o palhaço foi apresentado, em 1940. O bônus não acaba por aí, também temos várias palavras e extras dos compositores dessa revista.
Em 1989, A piada Mortal foi premiada com o Will Eisner Awards (melhor escritor, desenhista e álbum gráfico) e com o Harvey Award (melhor história, álbum gráfico, desenhista e colorista), provando que essa é uma obra prima que será eternizada.
Miscelânea Cult 